sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Campinas fecha 892 vagas com carteira assinada em janeiro; pior desempenho em 12 anos

Segundo números divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), Campinas fechou no mês de janeiro 892 vagas de empregos com carteira assinada. O número é o pior desde 2004, quando o levantamento começou a ser disponibilizado. Dos oito setores que compõem as estatísticas, seis tiveram desempenhos negativos, sendo que o pior resultado foi o Comércio, com 800 vagas fechadas.

No mês passado, o Ministério contabilizou 11.915 admissões, contra 12.807 demissões, uma queda de 0,23%.  No Comércio, foram 2.838 contratações e 3.638 demissões. O setor de Serviços, maior empregador na cidade, fez 6.742 admissões no mês e desligou 6.859 pessoas (-117). Na Indústria de Transformação, foram 1.405 admissões, contra 1.472 demissões (-67), seguido pela Agropecuária – 44 contratações e 57 demissões (saldo negativo de 13) e Extração Mineral –seis desligamentos.

A surpresa de janeiro ficou por conta da Construção Civil, segmento que vem sofrendo com a paralisação de obras, restrição de crédito para financiamento e juros altos. O segmento contratou 826 pessoas e desligou 762, com saldo positivo de 100 vagas.  Já o segmento de Serviço Industrial de Utilidade Pública admitiu 56 pessoas e demitiu 43, com saldo de 13.


No acumulado de doze meses, Campinas fechou 16.101 postos com carteira assinada, uma queda de 3,96% na comparação com o mesmo período anterior. Foram 171.364 admissões, abaixo das 187.465 demissões.

Desemprego na indústria na região é o maior em 12 anos

Se ainda existia alguma dúvida sobre a crise que abateu o País, os números do desemprego na indústria confirmam os fatos. Segundo levantamento do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), as empresas do setor instaladas na região de Campinas – que abrangem 19 municípios e cerca de 500 indústrias – fecharam 9,4 mil vagas de trabalho somente em 2015. Os números representam um aumento de 198,4% em relação ao ano de 2014. De acordo com a entidade, o resultado do ano passado é o pior já registrado nos últimos 12 anos.
Ainda segundo o balanço do Ciesp Campinas, de 2012 a até o ano passado o número de demissões nas industriais da região atingiram 22.550 trabalhadores.
Em janeiro, o setor ganhou um pequeno fôlego, quando foram registradas 750 contratações. Mas a expectativa é de piora em janeiro, quando devem ser computadas, até agora, cerca de 2.000 demissões já confirmadas pela multinacional mexicana Mabe, com fábricas em Campinas e Hortolândia, que fechou as portas.

Os indicadores do Ciesp Campinas ainda apontam para dias ruins, já que os ritmos de produção e vendas continuam baixos e sem perspectivas de retomada a curto prazo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Mercado imobiliário da região de Campinas espera crescer 20% em 2016

Após forte desaceleração dos negócios no ano passado, puxada pela falta de crédito e temor do consumidor em contrair dívidas de longo prazo, o setor da construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) emite sinal de confiança para 2016. De acordo com o Secovi Campinas, entidade que representa construtoras e imobiliárias, a estimativa para este ano é de um crescimento de 20% nas vendas de imóveis na comparação com o ano passado.

Segundo as projeções da entidade, o segmento de lançamentos de imóveis novos, que praticamente ficou parado no ano passado, deverá aumentar 20%. As vendas de casas e apartamentos – novos e usados – deve crescer 15%. O setor de locação prevê um aumento 5% nos negócios, sendo que este último tem forte influência na região, impulsionado pelos setores corporativo e universitário

Ainda no balanço do Secovi Campinas, entre os anos de 2012 e 2014 a região recebeu 8,6 mil unidades novas, por intermédio de lançamentos feitos pelas construtoras.


Vale lembrar que, uma pesquisa realizada no inicio deste ano pelo instituto de pesquisa Data Popular, para medir o grau de desejo da população, reforça este sentimento. Nada menos do que seis de cada dez pessoas que adiaram o sonho em 2015 desejam adquirir a casa ou apartamento neste ano (63%). 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Varejo da RMC tem queda de 3,80% em Janeiro

Como já era esperado, o ano não deverá ser fácil para o comercio varejista da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Sem dinheiro no bolso e com dívidas acumuladas no ano passado, os consumidores fecharam a carteira. De acordo com números divulgados hoje pela Associação Comercial de Industrial de Campinas (ACIC), as vendas em janeiro apresentaram queda de -3,80% no volume, e uma pequena redução de (-0,98%) no faturamento nominal, comparadas ao mesmo mês do ano passado.

A inadimplência também apresenta uma elevação de 7,85%, quando avaliado os dados de Janeiro de 2015, com janeiro de 2016, representando cerca de 42.238 boletos/carnês vencido a mais de 30 dias e não pagos, que representam cerca de R$ 30,4 milhões que ficaram retidos por falta de pagamento no mercado varejista da RMC, em Janeiro de 2016.


Finalmente, verifica-se que o mau desempenho dos indicadores econômicos do País, que mostraram o péssimo desenvolvimento do comércio varejista em 2015, continua impactando negativamente à tendência para 2016.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Fábrica da Bionovis, em Valinhos, recebe aporte de R$ 201 milhões do BNDES

Em construção na cidade de Valinhos, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a fábrica da Bionovis receberá aporte de R$ 201 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A planta industrial da gigante farmacêutica (uma joint venture das empresas Aché, EMS, Hypermarcas e União Química), deverá receber investimento total de R$ 629,1 milhões, onde serão fabricados medicamentos para o combate ao câncer e a doenças autoimunes.

A fábrica da Bionovis, com previsão de entrar em operação em 2018, foi projetada para operar com capacidade para produzir 400 quilos de proteínas terapêuticas, mas com possibilidade de elevar capacidade, informou o presidente da empresa, Odnir Finotti. Para tanto, a empresa terá um capital de R$ 750 milhões.

De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a ideia  do BNDES, ao liberar o aporte, é criar um novo parque industrial tecnológico no país, voltado para remédios biotecnológicos. Trata-se de um mercado que movimenta em torno de US$ 100 bilhões no mundo, segundo dados da consultoria britânica Evaluate Pharma.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Itatiba inaugura uma Fatec


Unidade é a 10ª instalada na Região de Campinas

A cidade de Itatiba, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), inaugura neste mês de fevereiro uma Faculdade de Tecnologia (Fatec), mantida pelo Governo do Estado de São Paulo. A nova faculdade vai oferecer 40 vagas, já a partir de fevereiro para o curso superior tecnológico de Gestão da Produção Industrial.

Na parceria para a implantação da Fatec, coube à Prefeitura a reforma e a adequação do prédio que inicialmente abrigará a unidade. O Estado ficou responsável pela compra de mobiliário e equipamentos e o Centro Paula Souza, pela elaboração do projeto pedagógico do curso, acompanhamento do processo seletivo e contratação de professores. Com a faculdade de tecnologia recém-criada em Itatiba, a décima na Região de Campinas, o Centro Paula Souza passa a administrar 66 Fatecs no Estado.