segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Falta de peças leva Toyota a suspender a produção em sua fábrica de Indaiatuba

A Toyota suspendeu na semana passada a produção na fábrica de Indaiatuba. O fato não se deve à falta de compradores, já que a montadora tem filas de esperas por seus veículos. O motivo é a falta dos componentes da Intertrim, que entrega para espumas para bancos e tetos produzidos em Caçapava. Com isso a empresa deixará de fabricar pelo menos 700 unidades do Corolla. A fornecedora deixou de fazer entregas por causa de uma greve que enfrenta em sua planta.


A planta de Indaiatuba trabalha em dois turnos com duas horas extras diárias para fazer 320 carros por dia. Além disso, a unidade tem operado em sábados alternados com jornada menor, seguindo acordo firmado com o sindicato local. O ritmo da unidade demonstra que a Toyota é exceção entre as empresas da indústria automotiva, que têm reduzido fortemente a produção nos últimos meses como resposta à queda do mercado

Goodyear anuncia investimento de 2,27 milhões de euros em sua fábrica de Americana

A Goodyear vai investir 2,27 milhões de euros em projetos para melhorar o uso dos recursos hídricos em sua fábrica de Americana. O objetivo da iniciativa é aprimorar o balanço hídrico da fábrica, por meio de melhorias que permitam não só maximizar o reuso, mas também o uso eficiente da água nos processos industriais e administrativos, de maneira a reduzir o consumo na unidade.

As obras incluirão a instalação de uma nova Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com capacidade para tratar 100% da água, composta por tanques (equalização, aeração, decantação, cloração, flotação, coagulação, lodo, produtos químicos, clarificador, pressurizador e transferência), além de sopradores de ar, centrífuga, filtro de prensa para lodo ativo, bombas e infraestrutura. O projeto também prevê a instalação de sistema de reuso de água das linhas de extrusoras (tanques de captação, bombas e infraestrutura para interligação com a ETA) e ainda sistema de osmose reversa, para gerar vapor por meio de água reutilizada. 

Segundo Sylas Denucci, diretor de Manufatura da Goodyear do Brasil, os investimentos são fundamentais para a fábrica de Americana, pois permitirão o uso mais racional da água em todos os processos. “O Brasil está vivendo um momento divisor de águas na busca pelo uso inteligente dos recursos hídricos. Com este projeto, vamos economizar o equivalente ao consumo de 13 mil pessoas por dia”, completa o executivo.


Região de Campinas recebe R$ 4,05 bilhões em novos investimentos até 10 de novembro

Entre Janeiro e 10 de novembro, a região de Campinas foi escolhida para receber 21 novos projetos de investimentos, que totalizam R$ 4,05 bilhões e a geração de 2.818 novas vagas de trabalho nos próximos anos. Os números representam 58% do total fechado para o Estado de São Paulo no período, segundo um levantamento divulgado pela Investe SP, Agência Paulista de Promoção de Investimentos.

De acordo com balanço do órgão, até o último dia 10 o Estado foi escolhido para receber 36 projetos, com investimento de R$ 9,08 bilhões e geração de 9.138 empregos.
A maioria dos projetos de investimentos para a região são estrangeiros (16), com empresas vindas de países como Estados Unidos, China, Coreia do Sul e México. Os setores são variados: automotivos, químico, de tecnologia da informação e comunicação e economia verde.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Campinas ocupa a 450ª posição no ranking de transparência no Brasil

Quando o assunto é a transparência do poder público com a população, Campinas não está muito bem avaliada. Uma pesquisa que acaba de ser divulgada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e que aponta quais são os desafios da cidade para melhorar o acesso às informações, a cidade aparece na 450ª posição na Escala Brasil Transparente (EBT). A nota de Campinas foi de 2,36, em uma escala de vai de zero 10.

Esta é a primeira vez que Campinas aparece no estudo. A cidade, na avaliação da CGU, comete sete erros que impedem o total acesso à informação. Um deles é o fato de, na regulamentação da lei, não existir a previsão para autoridades classificarem informações quanto ao grau de sigilo, e nem previsão de responsabilização do servidor em caso de negativa de informação. A Prefeitura também falha por não indicar a existência de atendimento presencial, por não ter no site a possibilidade de acompanhamento dos pedidos realizados, por não atender aos pedidos no prazo e porque os pedidos de acesso à informação não foram respondidos em conformidade com o que foi solicitado.



Indústrias da região demitem 2.650 funcionários no mês de outubro, aponta o Ciesp

A desaceleração da economia tem provocado forte baque nas indústrias da região. Para enquadrar a produção e o faturamento em queda, as empresas de 34 municípios que interam as regionais de Campinas, Indaiatuba e Americana do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo eliminaram 2.650 vagas no mês de outubro. O número representa pouco mais de 10% dos cortes feitos em todo o Estado de São Paulo (20,5 mil). 

No acumulado de janeiro a outubro de 2015, já foram cortadas 13,6 mil vagas de trabalho.
A regional Campinas, composta por 19 municípios, foi a mais afetada na região, com 1.950 vagas cortadas no mês passado, uma retração de 1,13%. No ano, o acumulado é de -3,18%, representando uma queda de aproximadamente 5600 postos de trabalho.

O índice do nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em Campinas foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Produtos de Borracha e de Material Plástico (-7,13%); Produtos Alimentícios (-1,29%); Veículos Automotores e Autopeças (-0,97%) e Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (-2,37%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Com caixa cheio, CPFL estuda comprar novas empresas de distribuição e geração no País

A CPFL, com sede em Campinas, está atenta ao cenário econômico do Brasil e admite que buscará oportunidades de compras de novas empresas. "Vamos ser prudentes... mas a gente pode, sim, ser considerado um dos players que vai ter oportunidades de criação de valor e crescimento no ano que vem", disse Wilson Ferreira Júnior, presidente da companhia.

"Estamos sempre avaliando (oportunidades de aquisição) nas linhas de negócio em que estamos-- distribuição e geração, notadamente renovável... mas que sejam viabilizadas dentro de limites de alavancagem menores que 3,5 vezes (dívida líquida x Ebitda). A tarefa da companhia é operar próximo de 3 vezes", disse Ferreira. O executivo destacou que a CPFL poderia buscar comprar companhias desalavancadas, "o que cria valor para a empresa".



Número de vagas temporárias para o final de ano deve cair 40,60% em Campinas


Quem está em busca de um emprego temporário deve se preparar para uma concorrência bastante acirrada neste ano. Levantamento realizado pela ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas) indica que apenas 6.488 vagas deverão ser abertas pelo comércio neste final de ano em Campinas. A quantidade é 40,60% inferior ao mesmo período de 2014.

Quem mais deverá contratar temporários são os shoppings centers (3.535 vagas). O comercio da região central estima 1.835 vagas, enquanto os supermercados deverão gerar 1.118 vagas para as festas de final de ano.

Já na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o total de vagas temporárias deverá chegar a 13.422, queda de 40,06% na comparação com o ano passado.

“A contratação de temporários para o Natal de 2015, diante do grande impacto que a crise econômica está provocando, trará redução de postos de trabalho e na elevação da taxa de desemprego e queda no nível de renda dos assalariados”, explica Laerte Martins, economista da ACIC.


13º vai injetar R$ 3,022 bilhões na economia da RMC; metade vai para pagamento de dívidas


O Pagamento do 13º salário, a partir deste mês, deverá injetar R$ 3,022 bilhões nas cidades que integram a RMC (Região Metropolitana de Campinas), um aumento de 4,67% em relação ao volume do ano passado. Desse total, cerca de 50% deverá ser gasto com pagamento de dívidas. A estimativa é da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas). Outros 45% devem ser gastos com consumo e 5% poupados.

Ainda de acordo com as expectativas divulgadas pela entidade, dos R$ 3,022 bilhões estimados, somente na cidade de Campinas a injeção do extra deverá ficar em R$ 1.280 bilhões.

A ACIC também projetou o faturamento do comercio regional em Dezembro. E as previsões não são otimistas. O faturamento na RMC deverá chegar a R$ 5.551,90 bilhões, volume 0,95% inferior ao ano passado. Em Campinas, o faturamento estimado é de R$ 2.365,30 bilhões, com queda de 0,90% na comparação com 2014.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Região De Campinas tem oito cidades entre as 100 melhores para investir em negócios no Brasil

Quem está mapeando locais para investir em um negócio deve ficar atento a um estudo que acaba de ser divulgado pela consultoria Urban Systems para a Revista Exame. Após analisar 30 indicadores, que vão de educação, finanças, infraestrutura, dentre outros, foi elaborado o ranking das melhores cidades para investir em negócios no Brasil. Entre as 100 primeiras colocadas, com mais de 100 mil habitantes, oito delas estão localizadas na região. Campinas é a primeira da lista e a 9ª colocada no País. Jundiaí ocupa a 14ª posição, seguida de Indaiatuba (19ª), Valinhos (21ª), Hortolândia (22ª), Americana (47ª), Piracicaba (58ª) e Itatiba (95ª).

Campinas, apesar da 9ª colocação, se destaca no quesito Infraestrurua, no qual aparece na liderança. (ver matéria abaixo). O estudo também analisou as cidades com população entre 50 e 100 mil habitantes. Nesta categoria, outras duas cidades da região figuram nas duas primeiras colocações: Vinhedo e Paulínia (ver matéria abaixo).


Infraestrutura de primeiro mundo coloca Campinas no topo da categoria
Não é novidade que Campinas possui uma das melhores infraestruturas de transportes do Brasil, dotada de boas rodovias, um aeroporto internacional e uma malha ferroviária mantida pela iniciativa privada. Estes atributos foram confirmados pela pesquisa da Urban Systems, que colocaram a cidade sede da Região Metropolitana (RMC) em primeiro lugar no Brasil, com uma nota total de 4,02 pontos de 6 possíveis. Guarulhos, a segunda colocada, obteve nota de 3,98, enquanto que São Paulo tirou 3,91.

Entre os principais destaques de Campinas neste item, estão a pavimentação das ruas: 87%, superior a média nacional (80%). No item domicílios com água encanada, Campinas tem 100% de casas com água, diante de uma média nacional de 93%.

Mas o levantamento também trás dois pontos negativos para a cidade. Em roubos por 100 mil habitantes, Campinas registrou 796 ocorrências (a média nacional é de 590). Já a População Economicamente Ativa (PEA) da cidade é de 72%, enquanto a média do Brasil ficou em 78%.

Vinhedo, Paulínia e Jaguariúna entre as 10 melhores cidades com até 100 mil habitantes

Os pequenos municípios da região de Campinas também  são destaques no estudo das melhores cidades para investir em negócios no Brasil. Vinhedo, Paulínia e Jaguariúna, conhecidas por atrair empresas multinacionais, que geram grandes impostos, dominaram o ranking das cidades com população entre 50 e 100 mil habitantes.

De 348 cidades avaliadas, Vinhedo (foto) foi classificada em primeiro lugar, com 15,81 dos 30 pontos possíveis. Paulínia vem no seu encalço, na segunda posição, com 15,46 pontos obtidos. Já Jaguariúna vem na quarta posição, atrás da mineira Nova Lima.

As três cidades da RMC se destacaram por vários motivos. Um deles foi o PIB (Produto Interno Bruto) per capta superior a R$ 78 mil, contra média nacional de R$ 22 mil. As três também apresentaram crescimento anual no número de empresas de 6%, quase o dobro da média nacional (3,8%).



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Com investimento de R$ 12,4 milhões, Galleria Shopping vai ganhar um hotel


Em um momento em que a maioria das empresas brasileira desacelera os investimentos, o Iguatemi Empresas de Shopping Centers S/A vai na direção oposta. De olho no crescimento do setor hoteleiro regional, o grupo fechou parceria com as empresas Linderberg e Setin para construção de um hotel com 200 apartamentos dentro do Galleria Shopping. O investimento será de R$ 12,4 milhões e o empreendimento deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2017.

Durante a semana o público deverá ser formado mais pelo turista de negócios, e a previsão é que aos fins de semana o hotel seja ocupado pelo turista de lazer. O Iguatemi entrará com o terreno e os parceiros farão o investimento na construção do empreendimento e na instalação. A bandeira do hotel ainda não está fechada.


Campinas tem o 21º imposto mais alto do País entre 32 cidades pesquisadas pela Endeavor

Para mensurar o grau de impacto da burocracia entre as empresas consideradas de alto crescimento, a organização Endeavor pesquisou 32 cidades com o maior número de empresa de alto crescimento no Brasil. Em três itens analisados, Campinas teve bom desempenho apenas no quesito tempo que se leva para regularizar um imóvel, ficando em primeiro lugar, com 94 dias, ante uma média nacional de 153 dias. Este resultado é fruto de parceria com a iniciativa privada, anunciada no início do ano.

Quando o assunto é imposto municipal (IPTU em percentual do valor venal do imóvel, a cidade aparece na 21ª colocação, com índice de 1,44, acima da média nacional, de 1,34. O desempenho é ainda pior quanto ao tempo que um empreendedor leva para abrir uma empresa em Campinas, na 23ª posição, com 144 dias necessários, contra a média nacional de 129 dias


Mercado de imóveis de luxo se desloca da Capital para o Interior; RMC lidera lançamentos

Em busca de melhor qualidade de vida, segurança e espaços maiores para morar, as pessoas têm trocado a Capital paulista pelo Interior. Um indicativo dessa migração é o mercado imobiliário. Segundo um levantamento feito pela consultoria Geoimóvel e publicado pelo jornal Folha de São Paulo, 17 cidades receberam mais de 11 mil novos imóveis de alto padrão neste ano. Das 17 cidades apontadas como destino dos empreendimentos de luxo e espaçosos, 14 deles estão na RMC.

Há uma mudança sensível no mercado imobiliário regional. Os lançamentos de imóveis pequenos —  de um dormitório, voltado para atender universitários e solteiros — está em baixa na região. O mercado hoje está direcionado para imóveis  com mais de 100 m2 de área construída, que ofereçam espaços diferenciados como varanda, quartos maiores, churrasqueiras. Nos últimos quatros anos, os apartamentos foram 95% dos lançamentos imobiliários em Campinas.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sete das 40 maiores importadoras do Brasil em 2015 estão na região de Campinas



De janeiro a setembro, as 
importações feitas no Brasil somaram US$ 134,23 bilhões, número 23,01% menor do que o registrado nos mesmos meses de 2014. Juntas, as 40 empresas que mais compraram insumos e produtos de fora do país tiveram uma participação de 36,48% na balança comercial. Elas pagaram US$ 48,97 bilhões por mercadorias, 29,69% menos que em igual período ano passado.

Da lista, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sete empresas são da região de Campinas. A Samsung é a segunda do ranking. A Toyota, de Indaiatuba, aparece na 5ª posição. A Syngenta vem em 14º, seguida da Honda (25º), DuPont (28º), John Deere (34º) e a Caterpillar (37º).


Tirando as capitais, Campinas tem o maior PIB do Brasil, com 1% de participação



C
om um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 42,7 bilhões, a cidade de Campinas é a primeira colocada neste ranking do Brasil, tirando as capitais – São Paulo e Rio de Janeiro seguem na dianteira. A participação da cidade no bolo total do País é de 1%, índice que vem sem mantendo há cinco anos.

O levantamento foi feito com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com números levantados em 2012. Ele também apontou que as capitais, estão perdendo participação no PIB, principalmente pela saída de muitas empresas e comércio, que seguem em direção ao Interior.




quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dívidas de consumidores da RMC somam R$ 334 milhões, com 464 mil boletos em atraso



Com orçamento cada dia mais apertado, os moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) encontram cada vez mais dificuldades para quitar suas dúvidas. Segundo balanço da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), a inadimplência na RMC cresceu 10,27% no período de Janeiro a Outubro deste ano 2015, se comparado ao mesmo período do ano passado. São 464.279 boletos / carnês não pagos e vencidos a mais de 30 dias, representando uma retenção de R$ 334,3 milhões no mercado varejista da RMC.
Na cidade de Campinas são 194.997 boletos / carnês não pagos e vencidos a mais de 30 dias, representando cerca de R$ 140,4 milhões que ficaram retidos no mercado varejista da cidade.


Indaiatuba abrigará sede de uma das maiores empresa de franquias de alimentação do País




A
cidade de Indaiatuba, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), vai abrigar a sede da Halipar – Holding de Alimentação e Participações, que passa a ser uma das maiores redes de alimentação do Brasil. O grupo é resultado da fusão, anunciada nesta terça-feira, do Grupo J. Alves, com suas 250 unidades, e Ornatus Alimentação, com 75 lojas. A operação une as marcas Griletto, Montana Express, Jin Jin Wok, Jin Jin Sushi e My Sandwich.

As 325 unidades franqueadoras da nova holding estão distribuídas em 20 estados e têm previsão de fechar 2015 com faturamento em torno de R$ 500 milhões. Com a união de marcas voltadas a diferentes públicos e gostos, a Halipar se torna um dos maiores nomes no mercado nacional de franchising no ramo de alimentação. O objetivo da holding é, em cinco anos, chegar a mil unidades e alcançar faturamento de R$ 1,3 bilhão.

A escolha de Indaiatuba (SP), onde já está o Grupo J. Alves, como sede da operação, é por causa da proximidade com o Aeroporto Internacional de Viracopos.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Região de Campinas exporta menos e ocupa a 5ª posição no ranking de exportadores em 2015

Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Campinas ocupa a 5ª posição em ranking sobre a participação de 39 regiões paulistas nos US$ 38,2 bilhões da pauta exportadora estadual, responsáveis por 26,4% do montante vendido pelo Brasil no mercado global no acumulado de janeiro a setembro de 2015.

A lista foi elaborada pelo Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas, a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A remessa de produtos ao exterior dos 19 municípios que compõem a Regional Campinas no acumulado de janeiro a setembro caiu 12,6%, em relação ao mesmo período de 2014, passando de US$ 2,62 bilhões para US$ 2,29 bilhões. As importações caíram 14,1%, passando de US$ 8,70 bilhões para US$ 7,47 bilhões, entre o acumulado de janeiro a setembro de 2014 e o mesmo período de 2015. A corrente de comércio regional teve retração de 13,8%, indo de US$ 11,32 bilhões para US$ 9,76 bilhões.

O saldo da balança comercial, no acumulado de janeiro a setembro, foi deficitário em US$ 5,19 bilhões, enquanto, no mesmo período de 2014, o saldo foi deficitário em US$ 6,09 bilhões, uma queda de 14,8%.


Vendas no comércio de Campinas reagem em outubro e crescem 4,07%

Após nove meses em queda, as vendas no comércio de Campinas voltaram a reagir no mês de outubro, dando um suspiro para os comerciantes. Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (09) pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), as vendas no comercio local em outubro, quando avaliada com setembro, aumentaram em 4,07%. Já em relação ao mesmo período de 2014 houve uma queda de 9,71%. No acumulado Janeiro a Outubro de 2015, o volume de vendas se retraiu 3,67%, e o faturamento apresentou uma retração de 2,98%, atingindo a marca de R$ 11.504,4 bi.

Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o faturamento no acumulado do ano atingiu R$ 27,5 bilhões, uma redução de 2,44% com os dados do ano passado. Em termos de volume de vendas, a redução é de 3,14% em avaliação ao volume de 2014.


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

42,4 mil campineiros cortam plano de saúde entre março e setembro

Os planos de saúde médico-hospitalares perderam 42,4 mil beneficiários de Campinas entre março e setembro, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A pesquisa indica que a cidade tinha 666,1 mil conveniados em março, e o número caiu para 623,7 mil em setembro - menor quantidade nos últimos dois anos.

De acordo com a pesquisa da ANS, as operadoras perderam 28,3 mil beneficiários que usavam planos de saúde empresarial - o número de clientes caiu de 424,6 mil para 396,2 mil. Em relação aos usuários de planos individuais e familiares, o saldo negativo corresponde a 4,7 mil - passou de 146,1 mil para 141,4 mil em seis meses.

O total de contemplados, segundo levantamento da agência, inclui também beneficiários de planos coletivo adesão, coletivo não identificado e de planos não informados pelos usuários. Em toda Região Metropolitana (RMC), os planos perderam 58,5 mil clientes de março a setembro.

Com a redução de beneficiários, Campinas tem pelo menos 53,5% da população de 1,1 milhão de habitantes conveniada. Segundo a ANS, o cliente considerado é o titular do plano de saúde e ele pode ter mais pessoas vinculadas como dependentes. A agência não comenta resultados.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Bandeirantes a estrada número 1 do Brasil; Anhanguera a 6ª e Dom Pedro, a 14ª



Pelo quarto ano consecutivo, a Rodovia dos Bandeirantes (SP 348), trecho que vai de São Paulo a Limeira, foi eleita a melhor rodovia do Brasil. A Anhanguera foi a 6ª,  a SP 347 (Piracicaba a Mogi Mirim), a 11º, enquanto a Dom Pedro, entre Campinas e Jacareí, ficou em 12º lugar, despencando  nove posições em relação ao levantamento do ano passado. O ranking de 2015  foi divulgado ontem, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). As quatro estradas, administradas pela iniciativa privada, foram avaliadas como ótimas.

O estudo indica que, em geral, a qualidade das rodovias concedidas à iniciativa privada estão em melhores condições que as geridas pelo poder público. Em 2015, 78,3% das rodovias concedidas (onde, em geral, há cobrança de pedágio) foram avaliadas como ótimas ou boas. Nos trechos operados pelo governo, esse índice foi de apenas 34,1%.

Apesar da melhora na situação geral das rodovias brasileiras, o estudo apontou que houve um aumento de 13,1% no número de pontos considerados "críticos" na malha rodoviária brasileira em 2015 em relação a 2014.


Apesar da retração econômica, emplacamentos de veículos em Campinas aceleram em setembro



As vendas de veículos em Campinas registraram alta em setembro, mesmo com recessão da economia nacional. Segundo dados do Departamento de Trânsito (Detran) de São Paulo, foram emplacados 1.335 veículos na cidade, número bem melhor do que o de agosto: 448 veículos emplacados. No acumulado de janeiro a setembro, as ruas da cidade receberam 9.469 novos veículos, totalizando uma frota de 854.998 unidades.
De acordo com as estatísticas do órgão, do total de veículos emplacados em setembro 855 foram de passeio (contra 297 em agosto). No acumulado do ano são 6.044 unidades Já as motocicletas foram 102 apenas no mês retrasado, chegando a 1.178 em nove meses de 2015. A diferença entre o total de veículos e os de passeio corresponde a outros veículos, como ônibus, SUV, dentre outros.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Empresário campineiro volta às compras e leva as marcas Topper e Rainha



Fundador da maior escola de idiomas do Brasil - Grupo Multi – o empresário campineiro Carlos Martins Wizard acaba de fazer mais uma jogada de mestre. Ele comprou as marcas Topper e Rainha, pertencentes a Alpargatas, desembolsando R$ 48,7 milhões. O acordo também inclui venda da marca Rainha no mundo e 20% da Topper na Argentina e no mundo, com exceção de Estados Unidos e China, onde a marca será licenciada por 15 anos aos compradores.

O pagamento pela compra no Brasil será feito em duas parcelas, com a primeira na data de fechamento da operação e a segunda 90 dias depois.

Wizard vendeu no final de 2013 seu grupo de escola de idiomas Multi pelo valor de R$ 1,7 bilhão (cotação da época). Em agosto de 2014, o empresário comprou a rede de lojas de produtos naturais Mundo Verde. E neste ano anunciou parceria com Ronaldo Fenômeno para abertura de franquias de escolinhas de futebol.


Honda suspende inauguração de fábrica em Itirapina e concentra produção em Sumaré

A Honda anunciou o início das operações da fábrica de carros em Itirapina, onde está investindo R$ 1 bilhão. A inauguração, prevista para este ano, deve ser postergada para 2017.
Segundo a fabricante, a nova data será definida “de acordo com a evolução do mercado”. Isso poderá ocorrer somente em 2017, já que a expectativa da Honda para 2016 é manter o volume de 2015, “o que poderá ser suprido pela fábrica de Sumaré (SP)”.

A decisão foi divulgada num momento em que Sumaré opera em dois turnos, cada um deles fazendo uma hora e quinze minutos extras para montar HR-V, Fit, Civic e City.

Das dez marcas mais vendidas no acumulado até setembro, a Honda foi a única a apresentar crescimento, 17,4% sobre os mesmos meses de 2014. Essa alta foi alavancada pelo HR-V, hoje o utilitário esportivo mais vendido no Brasil.