quarta-feira, 27 de julho de 2016

Campinas fecha 3.359 vagas de trabalho em junho



Números divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho mostram que a cidade de Campinas fechou 3.359 vagas de empregos no mês de junho. No mês passado, o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do órgão federal registrou 11.490 admissões e 14.849 demissões.  Os dados refletem a desaceleração da atividade econômica, por causa da recessão no Brasil e a queda nas vendas de produtos e serviços. No acumulado do ano – de janeiro a junho – a cidade perdeu 10.143 postos de trabalhos. Em um ano, as vagas fechadas já chegam a 21,4 mil.

Pelo balanço divulgado, o agravamento da crise – apesar dos investimentos que estão chegando, mas que só deverão refletir em novos empregos futuramente, e das fusões de empresas -, afetou praticamente todos os setores da economia local.

Dos oito setores da economia presentes no levantamento, seis tiveram redução de vagas ofertas: indústria de transformação (-223), construção civil (-93), comércio (-403), serviços (-2.616), administração pública (-17) e agropecuária (-8). O setor extrativa mineral teve saldo zero, enquanto que a administração pública registrou saldo de uma contratação.

Os números de junho também mostram grande piora no quadro de empregos na cidade. Naquele mês, o Caged havia registrado o fechamento de 1.093 postos de trabalho, com recuo em seis dos oito grupos. O setor de serviços, naquele mês, havia registrado 598 vagas fechadas, número que subiu cinco vezes em junho.


Por outro lado, o setor da construção civil, um dos mais afetados pela queda de recursos para financiamentos, fechou o mês com fechamento menor em junho, se comparado ao mês de maio, quando foram eliminados 250 postos.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Fusão entre empresas de Campinas e Florianópolis cria empresa de softwares de gestão para cadeia da Saúde



Para a maioria dos empresários brasileiros, o momento atual da economia e o futuro dos negócios estão exigindo cautela e paralisia na maior parte do País. No entanto, a Região de Campinas parece caminhar na direção oposta, com investimentos e fusões ocorrendo em vários segmentos. De olho na retomada do crescimento, as empresas VM System, de Campinas, e a Callisto, de Florianópolis (SC), que atuam no segmento de Tecnologia da Informação decidiram unir forças. VM System e a Callisto acabam de anunciar uma fusão e criaram a Visto Sistemas, resultando na maior empresa brasileira do segmento de softwares de gestão para a área da Saúde

A nova empresa nasce com uma carteira de 600 clientes, faturamento estimado em R$ 15 milhões para este ano e 130 funcionários nas unidades de Campinas e Florianópolis. Nos sistemas em que as duas empresas já ofertam para o mercado foram registrados, acompanhados e rastreados, somente no ano passado, cerca de 100 milhões de materiais – instrumentos, materiais cirúrgicos, peças e equipamentos utilizados por clínicas, hospitais e estabelecimentos de saúde. A estimativa é que pelo menos 3 milhões de cirurgias tenham sido acompanhadas pelos sistemas das empresas.

A Visto Sistemas vai atuar na oferta de softwares de gestão empresarial (ERPs) para a cadeia de empresas que fornecem para a área de Saúde. São distribuidores, fabricantes, importadores e prestadores de serviços que, além de demandarem sistemas para gestão dos seus negócios.


Atualmente estima-se que 70% deste mercado utilize ERPs genéricos que não atendem às exigências regulatórias previstas – destes, apenas uma pequena parcela, em geral grandes empresas, possuem tempo e capacidade financeira para investir nas customizações necessárias. “Pretendemos consolidar o mercado de softwares de gestão para a cadeia de fornecimento da Saúde e expandir nossa atuação justamente neste universo de clientes que não utiliza soluções específicas que suportem a gestão e proporcionem segurança no atendimento da legislação”, aponta o diretor Corporativo e de Relações Humanas da nova companhia, Daniel Leipnitz.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Campinas está entre as 20 cidades brasileiras com os trabalhadores mais felizes



Um levantamento realizado pela empresa Love Mondays, de São Paulo, especializada em fazer levantamento sobre ambientes de trabalho pela internet, divulgado nesta segunda-feira (25) revela quais as cidades brasileiras com os trabalhadores mais felizes e as com os funcionários menos felizes. De acordo com a pesquisa, respondida espontaneamente, somente duas cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) aparecem nos dois grupos. Campinas ocupada a 17ª posição dos trabalhadores mais felizes, enquanto que Hortolândia está na 8ª posição do grupo oposto.

O levantamento não aponta os motivos da satisfação ou insatisfação dos trabalhadores. No grupo das vinte com trabalhadores mais felizes, Cuiabá (3,730), Uberlândia  (3,681) e Vitoria (3,664) são as três primeiras colocadas. Campinas apresentou um índice de 3.563, dentro de um intervalo que vai de 1 a 5.

No grupo oposto, no qual aparecem cidades como Santos, São Paulo, Jundiaí e Belém, a nota de Hortolândia, onde estão concentradas várias multinacionais, é de 3,402 .


“É interessante ver que as cidades consideradas mais felizes, não são as maiores cidades brasileiras. Isso pode refletir a satisfação com a qualidade de vida em cidades menos populosas” comentou Luciana Caletti, Ceo da Love.

Comércio de Campinas prevê faturar R$ 127 milhões com Dia dos Pais



Com uma das economias mais pujantes do País, o comércio de Campinas estima um faturamento de R$ 128 milhões com as vendas para o Dia dos Pais neste ano. De acordo com previsão do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), o volume, caso venha a se confirmar, representaria uma queda de 2,11% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto - assim como no mês de junho, quando o frio trouxe um reaquecimento inesperado para o setor – a melhora do otimismo do consumidor também poderá surpreender o setor.

Para se comparar o que o volume esperado de faturamento em Campinas significa, basta lembrar que o comércio de Salvador, na Bahia, está projetando venda de R$ 28 milhões para este ano. Em todo o Brasil, o faturamento estimado é de R$ 5,6 bilhões, de acordo com previsão da Federação do Comércio do Rio de Janeiro.

De acordo com o economista da ACIC, Laerte Martins, o valor médio dos presentes nesse ano será igual ao do ano passado e ficará em R$ 105,00. Os presentes mais procurados serão nos setores de vestuário, calçados, gravatas e camisas, seguido por eletroeletrônicos, celulares, barbeadores e notebooks. Por último, perfumaria, produtos de toucador e relógios.


O tíquete médio de Campinas pode ser ligeiramente superior à média nacional, previsto para ficar em R$ 100,97, recuo de 1% ante o mesmo período de 2015, quando o consumidor desembolsou R$ 101,72.

sábado, 23 de julho de 2016

Campineira Sapore será responsável pelas refeições das estrelas na Olimpíada do Rio



Enquanto vários atletas da Região se preparam para suar a camisa e sonham com uma medalha olímpica, uma empresa de Campinas já conquistou o lugar mais alto do podium da Olimpíada Rio 2016. Fundada em 1992 e hoje a maior empresa brasileira de restaurantes corporativos, com 1,1 mil clientes, a Sapore será responsável pela alimentação na Vila Olimpica, onde estarão reunidos as delegações dos 200 países participantes dos Jogos.

A partir do próximo dia 25, quando as portas da Vila Olímpica serão abertas para receber os grandes nomes do esporte mundial, a empresa fundada pelo uruguaio Daniel Mendez, um ex-garçom, será a responsável por preparar e servir 65 mil refeições diárias para atletas, comissões técnicas e dirigentes. Durante o evento, a empresa servirá, apenas a título de curiosidade, duas toneladas de carne, 100 mil pães, três mil pizzas e 700 mil doses de café, por dia.

“Queremos mostrar o quanto nosso País é rico gastronomicamente, focando na variedade das nossas frutas e legumes, e no frescor dos alimentos”, disse Mendez, que selecionou seis mil fornecedores, a maioria de pequeno porte, para dar conta da demanda.

Mas o verdadeiro desafio é conciliar esse volume de comida com a diversidade cultural dos Jogos. “Como receberemos atletas de mais de 200 países, temos opções para atender as diferentes culturas, como a judaica e a islâmica, obedecendo todas as diretrizes de cada crença”.


Além do Brasil, a Sapore hoje opera no México e na Colômbia. Com a Olimpíada, a empresa campineira espera expandir seus negócios internacionais.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Estatal chinesa negocia a compra de mais 29% da CPFL




Menos de 20 dias depois de ter pago R$ 5,8 bilhões para adquirir 23,6% da parte da Camargo Correa na CPFL, com sede em Campinas, a estatal chinesa State Grid Corp volta à carga. O grupo está negociando a compra de 24,9% de participação do Previ - fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil – na companhia de energia brasileira. Caso as negociações se concretizem, os chineses passariam a controla 48,5% do capital da empresa.

De acordo com a agência de notícias Reuters, altos funcionários da Previ recomendam aceitar a proposta de R$ 25 reais por ação da CPFL. A Previ, que administra 155 bilhões de reais em poupança para funcionários do Banco do Brasil, tem que decidir sobre o assunto antes do fim de julho, disseram as fontes.

O acordo será assinado somente após a State Grid concluir procedimentos de due diligence, e caso a Previ e outros fundos renunciem a seus direitos de concorrer pela CPFL, disse uma das fontes.


Ainda segundo a Reuters, uma fonte disse que a State Grid poderia pagar R$ 25 bilhões por 100% da CPFL, além de assumir cerca de 15 bilhões de reais em dívidas da elétrica.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Fusão entre Dow Chemical e DuPont atinge a região de Campinas



Oficializada ontem (20) e com previsão de estar concluída até o final do ano, a fusão entre as multinacionais Dow Chemical e a DuPont trará reflexos para a Região Metropolitana de Campinas (RMC), onde a segunda mantém operações nas cidades de Paulínia e Americana.

A fusão entre as companhias norte-americanas foi anunciada no dia 11 de dezembro do ano passado. A operação cria a DowDuPont, um gigante grupo no setor de químicos com valor de US$ 130 bilhões.

Após isso, as duas companhias devem desmembrar a DowDuPont em três empresas independentes: uma de agricultura, outra de materiais e uma terceira de produtos especiais.

Comunicado das empresas afirma que a separação subsequente em três companhias independentes de capital aberto deverá ser consumada logo que possível e não deve exceder um período de 18 a 24 meses após o encerramento fusão.


A Du DuPont, dono de duas fábricas em Paulínia e outra em Americana está presente no Brasil desde 1937, quando iniciou suas atividades com um escritório de importação e distribuição de produtos.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Fabricante de vagões de Hortolândia recebe encomenda de R$ 97 milhões



Uma das maiores fabricantes de vagões para o setor ferroviário, a Amsted Maxion, instalada em Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), será responsável pela construção de 325 vagões a serem utilizados pela Rumo Logística no transporte de grãos. O negócio, de R$ 95 milhões, deve ser fechado nos próximos dias, após o conselho de administração da Rumo ter aprovado um empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


O volume de vagões poderá dobrar até o final do ano, uma vez que a empresa de transportes poderá exercer a opção de compra de outras 325 unidades até dezembro, de acordo com o andamento do mercado.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Crise leva multinacional a suspender atividades em Sumaré



Com 197 plantas instaladas no mundo, sendo seis no País, a multinacional Schneider Electric Brasil vem sofrendo com a recessão brasileira. A empresa, que atua desde a concepção dos produtos até a parte final de testes computadorizados, acaba de anunciar o fechamento de sua unidade de Sumaré, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), onde emprega cerca de 300 pessoas. Com a desativação da fábrica, a produção local de painéis de força deverá ser absorvida pela unidade de Santa Catarina.

O fechamento da fábrica de Sumaré foi comunicado aos funcionários na tarde da última sexta-feira e deverá ser oficializada durante uma reunião com o sindicato dos metalúrgicos, marcada para esta terça-feira (18), quando serão discutidos pontos como demissões e planos de pagamento das verbas rescisórias.


A Schneider Electric começou a operar no Brasil há 69 anos e, segundo seu site oficial, possui 7 unidades no país, contando com a de Sumaré. No ano passado, a multinacional registrou um faturamento de 26,5 bilhões de euros com suas 197 unidades, que empregam cerca de 160 mil funcionários.

sábado, 16 de julho de 2016

Região de Campinas responde por 12,2% das demissões na indústria paulista



As indústrias da Região de Campinas que integram as quatro regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) responderam por 12,2% de todas as demissões no Estado de São Paulo registradas pelo setor no primeiro semestre de 2016. De acordo balanço divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na última sexta-feira (15), entre janeiro e junho foram fechadas 7 mil vagas na região, de um total de 57,5 mil.

Segundo a pesquisa da Fiesp, Campinas lidera o número de vagas fechadas no período (2.250 demissões). Americana e Santa Bárbara d’Oeste vêm em seguida, com 1.350 trabalhadores em cada uma.

No mês de junho, as indústrias das quatro regionais eliminaram 1.650 vagas. Indaiatuba foi a que apresentou o maior número de demissões: 650. As indústrias que mais demitiram em junho foram dos segmentos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,72%); veículos automotores e autopeças (-2,51%); produtos alimentícios (-1,04%); e máquinas e equipamentos (-2,01%).

A Regional de Campinas, que tem o maior número de cidades, contabilizou o fechamento de 550 postos, puxado pelo setor de produtos alimentícios (-0,55%); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,69%).


Em Americana, as foram fechados 350 postos, enquanto a regional de Santa Bárbara d’Oeste, mandou para casa 100 trabalhadores.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Duplicação da ferrovia Campinas-Santos recebe R$ 730 milhões



As obras de duplicação da ferrovia Campinas-Santos, iniciadas em 2011, entraram na reta final. Com investimentos que somam R$ 730 milhões, o principal corredor ferroviário de exportação do País terá sua capacidade ampliada a partir deste ano, informa a Rumo, maior concessionária de ferrovias do País, que opera a Malha Paulista.
Os trechos duplicados vêm sendo liberados gradualmente para o tráfego ferroviário. Com a duplicação, a capacidade da ferrovia poderá aumentar 3,5 vezes – de 2 milhões para 7 milhões de toneladas ao mês –, dependendo de outros investimentos nas estruturas de acesso aos terminais e em novas moegas ferroviárias.
O projeto de duplicação resultou na construção de segunda via em 204 quilômetros dos 264 da ferrovia Campinas-Santos. Cerca de 19 quilômetros cortam regiões de relevo acidentado e continuarão sendo percorridos em linha simples. Outros trechos foram duplicados antes das obras executadas nos últimos cinco anos.
A última fase da duplicação ferroviária refere-se a 38 quilômetros distribuídos em dois trechos: de Embu-Guaçu a Evangelista (próximo à cidade de São Paulo) e de Paratinga a Perequê (na região de Cubatão). A execução desta fase começou em abril de 2014, após emissão de licença pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma obra de 2,5 quilômetros, na região de Cubatão, encerrou a construção ferroviária em junho.
Os investimentos continuam, para a construção de quatro passarelas, muros de segurança e nove viadutos para eliminação de cruzamentos com ruas. A ferrovia Campinas-Santos corta 16 municípios e, para a duplicação, foram construídos um túnel e 35 pontes e viadutos.
O transporte de grãos deverá aumentar 85% em dez anos, de 15 milhões de toneladas, registrados em 2015, para 28 milhões de toneladas, em 2025, segundo estimativas da Companhia. Esse incremento beneficia principalmente o escoamento da produção de soja e milho de Mato Grosso e de açúcar do interior de São Paulo.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Frio e confiança aquecem as vendas do comércio de Campinas



A queda da temperatura em junho pegou de surpresa os comerciantes de Campinas. Os empresários tiveram uma boa notícia em meio as sucessivas quedas nas vendas e no faturamento dos últimos meses. Segundo balanço divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), as vendas no mês passado registram alta de 1,56% na comparação com maio, segundo melhor mês de negócios para o comércio varejista, por conta do Dia das Mães.

Pelo levantamento feito pela entidade, no mês passados as vendas atingiram R$ 1,807 bilhão, trazendo um sopro de esperança para o setor. Itens como Vestuário (3,50%), Alimentação (1,50) e Eletrodomésticos (1%) foram os os principais responsáveis pelo surpreendente desempenho do comércio em junho. No total, foram efetuadas 335,619 negócios, sendo 190,432 vendas à vista, contra 145.187 mil à prazo.

O economista da ACIC, Laerte Martins, lembra que o resultado é surpreendente, pois esta é a primeira vez, em 20 anos, que as vendas de junho superam as de maio na cidade. No entanto, ele explica que ainda é cedo para uma comemoração do setor, mesmo com a alta da confiança do consumidor. Martins lembra que na avaliação com Junho de 2015, os números tiveram uma queda de 6,29%.
Em Campinas, as vendas no acumulado do ano (janeiro a junho de 2016) atingiram cerca de R$ 6,3 bilhões, que representa uma redução de 4,31% em comparação com os R$ 6,6 bilhões do acumulado de janeiro a Junho de 2015.


Campinas ganha centro de treinamento da Airbus




Com investimento de R$ 15 milhões, a companhia Azul Linhas Aéreas e a fabricante de aviões aAirbus vão construir um simulador de aeronaves na cidade de Campinas. O espaço, que receberá um simulador A320Neo será utilizado para treinamento exclusivo dos pilotos da empresa áreas, com sede na cidade.

Segundo informações divulgados pela Azul, o novo espaço deverá iniciar operações ainda no segundo semestre de 2016. "A Azul também contará com a Airbus no fornecimento de serviços de reparo e substituição de componentes para manutenção de toda a sua frota de aeronaves Airbus", diz a empresa aérea brasileira.


A Azul conta hoje com cinco aeronaves Airbus A330-200. Ainda neste ano, serão entregues à empresa seis unidades do Airbus A320Neo - essas aeronaves fazem parte de um total de 63 aviões da família A320Neo que integrarão a frota da Azul de forma gradativa até 2023.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Campineira Medley vai ter novo dono, de novo?



Funda em Campinas há 19 anos pela família Negrão e vendida em 2009 para a multinacional francesa Sanofi Aventis, por R$ 1,5 bilhão, a Medley - segundo maior laboratório farmacêutico do Brasil de medicamentos genéricos -, deve ganhar um novo proprietário.  De acordo com informação da coluna Bastidores das Empresas, do portal Revista Dinheiro, a empresa estaria à venda, segundo fontes do mercado. A informação, porém, não foi confirmada pela multinacional.

De acordo com a publicação, o grupo francês estaria se desfazendo de seu negócio global de genéricos, e a venda da fábrica brasileira, que além de Campinas possui uma planta em Brasília, estaria no pacote de vendas. Em nota, a Sanofi diz: “A Medley, uma das líderes na produção e venda de medicamentos genéricos e similares, ocupa papel fundamental nos planos de negócios da Sanofi no Brasil.”

A Medley, que emprega cerca de 1,6 mil pessoas, ocupa atualmente o segundo lugar no ranking nacional de vendas de medicamentos genéricos, sendo superada por outra gigante da Região Metropolitana de Campinas (RMC), a EMS, com sede em Hortolândia. Segundo a consultoria IMS Health, a Medley faturou R$ 993 milhões com genéricos em 2015, ficando atrás apenas da EMS Pharma, com receita de R$$ 1,158 milhão.


Em 2015, o mercado de genéricos fechou com um faturamento de R$ 5,9 bilhões, com crescimento de 11,75%. O segmento responde por 29% do mercado de medicamentos no País.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Preço do imóvel em Campinas, em um ano, sobe menos que a inflação



Quem adiou o sonho de comprar um imóvel em Campinas nos últimos doze meses, esperando por uma queda nos preços, acabou fazendo um bom negócio. Quer for às ruas hoje vai encontrar casas e apartamentos bem mais em conta se comparado a junho do ano passado. De acordo com a pesquisa Índice FipeZap divulgada na manhã desta terça-feira (5), a variação dos preços na cidade nos últimos doze meses – junho de 2015 a junho de 2016 – foi de 1,98%, bem abaixo da inflação estimada para o mesmo período, de 8,88%. Os preços pedidos pelos proprietários de imóveis de Campinas ficaram na 12ª colocação entre as 20 cidades pesquisadas.

Em junho, a variação de preço, de acordo com o levantamento, foi de 0,05%, que significa a 10ª maior valorização em 2016. Já no acumulado do ano, os imóveis colocados à vendas subiram apenas 0,73%. Os índice mostram uma maior dificuldade para os proprietários fecharem negócios por conta da crise e da dificuldade de obtenção de financiamento, o que acaba puxando os preços para abaixo da inflação.

O índice acompanha todo mês os valores do metro quadrado de apartamentos em 20 cidades brasileiras, com base em anúncios na internet. Em um ano, a variação do preço médio dos imóveis foi de - 0,02%, a menor desde o início da série histórica, em janeiro de 2013.


Em junho, o preço médio do metro quadrado em Campinas ficou em R$ 5.423, na 13ª posição. Vale lembrar que, por este critério, a cidade caiu duas posições desde janeiro deste ano, sendo superada por Curitiba e Porto Alegre.

domingo, 3 de julho de 2016

Chineses pagam R$ 5,8 bi por parte da CPFL Energia



A região de Campinas, há anos, transformou-se em um dos destinos prediletos dos grandes grupos empresariais chineses. Nem mesmo a crise é capaz de diminuir o apetite por novos negócios. Agora é a vez da estatal State Grid Corp fincar suas garras na região, com a aquisição dos 23,6% das ações que a Camargo Correa mantinha no capital da CPFL Energia, que tem sede em Campinas. A estatal desembolsou R$ 5,8 bilhões para fechar o negócio
A ESC Energia, subsidiária da Camargo Corrêa, possuía 234.086.204 ações da CPFL Energia. O preço por ação é de R$ 25. O valor oferecido pela State Grid representa um prêmio de 21,6% sobre o preço de fechamento da ação da CPFL nesta sexta, de R$ 20,56.

A operação ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).