terça-feira, 26 de julho de 2016

Fusão entre empresas de Campinas e Florianópolis cria empresa de softwares de gestão para cadeia da Saúde



Para a maioria dos empresários brasileiros, o momento atual da economia e o futuro dos negócios estão exigindo cautela e paralisia na maior parte do País. No entanto, a Região de Campinas parece caminhar na direção oposta, com investimentos e fusões ocorrendo em vários segmentos. De olho na retomada do crescimento, as empresas VM System, de Campinas, e a Callisto, de Florianópolis (SC), que atuam no segmento de Tecnologia da Informação decidiram unir forças. VM System e a Callisto acabam de anunciar uma fusão e criaram a Visto Sistemas, resultando na maior empresa brasileira do segmento de softwares de gestão para a área da Saúde

A nova empresa nasce com uma carteira de 600 clientes, faturamento estimado em R$ 15 milhões para este ano e 130 funcionários nas unidades de Campinas e Florianópolis. Nos sistemas em que as duas empresas já ofertam para o mercado foram registrados, acompanhados e rastreados, somente no ano passado, cerca de 100 milhões de materiais – instrumentos, materiais cirúrgicos, peças e equipamentos utilizados por clínicas, hospitais e estabelecimentos de saúde. A estimativa é que pelo menos 3 milhões de cirurgias tenham sido acompanhadas pelos sistemas das empresas.

A Visto Sistemas vai atuar na oferta de softwares de gestão empresarial (ERPs) para a cadeia de empresas que fornecem para a área de Saúde. São distribuidores, fabricantes, importadores e prestadores de serviços que, além de demandarem sistemas para gestão dos seus negócios.


Atualmente estima-se que 70% deste mercado utilize ERPs genéricos que não atendem às exigências regulatórias previstas – destes, apenas uma pequena parcela, em geral grandes empresas, possuem tempo e capacidade financeira para investir nas customizações necessárias. “Pretendemos consolidar o mercado de softwares de gestão para a cadeia de fornecimento da Saúde e expandir nossa atuação justamente neste universo de clientes que não utiliza soluções específicas que suportem a gestão e proporcionem segurança no atendimento da legislação”, aponta o diretor Corporativo e de Relações Humanas da nova companhia, Daniel Leipnitz.

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