quarta-feira, 30 de março de 2016

Campinas: 144 dias para abrir uma empresa

Cidade aparece em 23ª no ranking de 32 cidades analisadas pela Endeavor



Abrir uma empresa no Brasil requer tempo e paciência, muita paciência, para superar a burocracia dos órgãos públicos. Esta barreira, incluindo o longo tempo para aprovação dos documentos, inibem o candidato a empreendedor a investir no próprio negócio. Quem está no meio desse processo, vale a pena uma pesquisa para saber quais as cidades brasileiras menos burocráticas. De acordo com um levantamento que acaba de ser publicado pela Endeavor, Campinas aparece em 23º lugar em um ranking de 32 cidades analisadas, com tempo médio de 144 dias.
De acordo com a Endeavor, tendo como base as informações de 2015, o tempo de abertura de uma empresa pode variar muito. Existem pelo país municípios em que este processo leva menos de dois meses como Uberlândia (24 dias) e Belo Horizonte (44 dias). Em outros casos, no entanto, o processo leva quase um ano, como é o caso de Caxias do Sul (RS), com 304 dias. O ranking completo foi publicado pelo portal Exame.Com.
O levantamento do tempo de abertura de uma empresa abrangeu 32 cidades, sendo 22 capitais e 10 cidades do interior. Para selecionar os municípios analisados, a Endeavor considerou os locais com maior presença de empresas de alto crescimento.
Além do tempo de abertura, estão disponíveis dados sobre o tempo de regularização de um imóvel e a taxa de congestionamento dos tribunais locais. Todos esses dados compõem o Índice de Tempo de Processos (quanto maior o índice, melhor o ambiente para o empreendedor).
No caso de Campinas, única cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além do tempo de abertura de um negócio (144 dias), foram levados em conta: Tempo para regularização de imóveis (94 dias), Taxa de congestionamento em tribunais (70%) e Índice de tempo de processos (5.78).

quinta-feira, 24 de março de 2016

Valinhos recebe mais de R$ 1 bi em novos investimentos



Enquanto a maioria dos municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) vem sofrendo com a queda de arrecadação – conseqüência direta da crise política e econômica nacional -, Valinhos se destaca pela chegada de novos investimentos. Beneficiada pela localização e uma Lei de Incentivos Fiscais, a cidade já atraiu nos últimos meses cerca de R$ 1 bilhão em novos investimentos, de acordo com balanço da administração municipal.

A chegada de novas empresas ou ampliação das já existentes na cidade deverá gerar, até o final de 2016 cerca de mil empregos diretos e 900 indiretos. Um alívio em um momento em que a RMC vem sofrendo com demissões em todos os setores, além de engordar o caixa municipal com a geração de impostos.

Uma das empresas que anunciaram recentemente investimentos na cidade dói o laboratório argentino Labyes, referência em medicamentos veterinários para cães e gatos. O grupo investiu R$ 2 milhões para instalar uma unidade, inaugurada no início do mês. A nova unidade inclui centro de treinamento, distribuição de estoque e toda a estrutura administrativa e de vendas da empresa no País.


De acordo com o prefeito Clayton Machado, além dos incentivos, outro fator que tem atraído o interesse das companhias é a localização de Valinhos, próxima ao Aeroporto Internacional de Viracopos, e o prolongamento do Anel Viário Magalhães Teixeira, que agora liga três das mais importantes rodovias paulistas, Dom Pedro I, Anhanguera e Bandeirantes.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Empregos na Indústria da região de Campinas: pior em 12 anos



A retração do comércio neste início de ano já está sendo fortemente sentida na outra ponta da cadeia econômica: ao setor produtivo. Com pedidos em queda e alto estoque de produtos, a indústria da região de Campinas começa a cortar empregos para tentar equilibrar o caixa. Somente no mês de fevereiro, o setor dispensou 900 trabalhadores, sendo o pior resultado após 12 anos de bonança.

O número foi divulgado nesta terça-feira pelo o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), regional Campinas, que abrange 500 empresas associadas, distribuídas em 19 cidades da região. Essas indústrias respondem por um faturamento anual de R$ 37,18 bilhões e empregam 91,1 mil colaboradores.


E se depender do humor dos empresários, o cenário tende a ser ainda mais sombrio para este ano. Na pesquisa mensal realizada pelo Ciesp regional, foi detectado que 81,8% dos executivos acreditam que o cenário econômico do setor se manterá inalterado ou ainda pior em 2016.

terça-feira, 22 de março de 2016

Síndico vira opção para quem enfrenta dificuldades financeiras



Com a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho, decorrente do aumento do desemprego, e a queda do poder aquisitivo têm levado as pessoas a buscar novas fontes de renda para sobreviver. Neste novo cenário, uma das opções que vem se destacando é a função do síndico remunerado, atividades que pode render uma renda extra de até R$ 2.000,00, além de se livrar da taxa condominial.

Diante da crise econômica que o País atravessa, qualquer economia mensal reflete no bolso das famílias brasileiras. Esse cenário gerou uma mudança de comportamento nesse ambiente e, recentemente, é uma nova opção que passou a ser observada por especialistas, como explica Claudinez Barbarini, diretor de condomínios da Habicamp - Associação Regional de Habitação. “Tenho conversado com um número surpreendente de pessoas que querem se tornar Síndicos por conta dessa economia extra ou ainda aumentar ganhos como Síndico profissional”, assegura Barbarini.

A Veterinária Fernanda Marilia Souza Ceneviva é Síndica do Condomínio “Ilhas do Caribe”, se inscreveu em um Curso e quer se manter na função. “Vou me especializar, pois além de conhecer novas tecnologias para conseguir melhorar as despesas rateadas, não quero perder a função, pois não pagar o condomínio acaba por ser uma boa economia mensal”, destaca Ceneviva, que é Veterinária e Síndica “nas horas vagas e nos momentos em que é acionada”, como ela mesma faz questão de explicar.


Gian Luca Martinez, professor de Educação Física, quer voltar ao mercado. “Já fui Síndico no passado e quero retomar essa atividade. Vou me reciclar”, conta.

Na contramão da crise, empresa investe R$ 12 milhões em Valinhos



No momento em que a maioria das empresas aguarda por uma definição do quadro político e econômico brasileiro para definir novos investimentos, a Parafix, que produz dispositivos para autofixação para os segmentos de higiene e automotivo, acaba de inaugurar uma segunda fábrica na cidade de Valinhos, na Região Metropolitana de Campinas. A planta, erguida em uma área de 5 mil m²,  consumiu R$ 12 milhões e deve gerar 25 empregos até o final do ano.


A Parafix iniciou suas atividades em 2000, com uma fábrica de fitas adesivas para fraldas em Valinhos. Em 2012 a Aplix S.A adquiriu a Parafix. O grupo APLIX está presente internacionalmente com seis fábricas implantadas nos Estados Unidos, França, Brasil e China e escritórios de venda através do mundo. Seu faturamento anual é de € 231 bilhões.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Vendas em Campinas registram leve aumento em fevereiro

Faturamento chega a 954 milhões, puxado pelo setor gastronômico



Apesar da forte retração da economia e do dinheiro mais curto no bolso das famílias, mas graças às promoções, as vendas no varejo em Campinas registram um ligeiro aumento no mês de fevereiro, embora ainda não possa ser motivo de comemoração para os comerciantes. De acordo com balanço divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) na manhã de hoje, as vendas aumentaram 0,33% na comparação com janeiro e 0,62% frente a fevereiro do ano passado. A entidade contabilizou 278.950 consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito, sendo 137.073 para o crediário e 141.877 à vista.

O faturamento do setor em fevereiro foi de R$ 954 milhões. No acumulado do ano ele chega a R$ 1.927,1 milhão, um pouco menor que o acumulado do ano passado, de 1.931,5 milhões. Os segmentos de Bebidas e Alimentação registrou alta de 2,10%, enquanto que Vestuário e Calçados cresceu 1,40%.


Ao mesmo tempo que o Varejo sentiu leve alta nas vendas, também viu a inadimplência aumentar no mês passado. Foram 43.180 novos carnês incluídos na lista de devedores, contra 29.217 carnês excluídos do sistema. Ou seja, o saldo continua negativo em 13.963 nomes. Em valores, o calote no mês chega a R$ 22,8 milhões. 

terça-feira, 8 de março de 2016

Labyes transfere operações para Valinhos

Fabricante argentina investe R$ 2 milhões em nova unidade




O laboratório argentino Labyes, fabricante de medicamentos veterinários para cães e gatos, iniciou operações de sua nova sede brasileira. A companhia, que operava com escritório em São Paulo, investiu R$ 2 milhões para construção de centro de treinamento, distribuição de estoque e toda a estrutura administrativa e de vendas da empresa no País.
O terreno adquirido para a nova unidade tem 4 mil m², sendo que o prédio administrativo tem 400² e o galpão para estoque 270m². Ou seja, existe espaço para uma expansão futura.
Até novembro de 2015, a Labyes operava com um escritório, em São Paulo, terceirizando a logística de distribuição dos medicamentos produzidos na matriz da empresa na Argentina. A nova estrutura em Valinhos, que centraliza e otimiza a distribuição de medicamentos permitirá que os clientes sejam atendidos com mais eficiência e rapidez, possibilitando inclusive um aumento no portfólio de produtos comercializados no País.
Sobre a Labyes

A Labyes é uma empresa argentina familiar. Em 2015, completou 30 anos de existência, sendo o primeiro laboratório veterinário da América Latina com três normas de qualidade certificadas. Em 2016, a expectativa é que a empresa chegue nos últimos países que faltavam para completar a presença da empresa em toda a América do Sul e Central. No Brasil, a Labyes opera desde 2009, trazendo para o mercado principalmente os medicamentos Gerioox, Osteocart Plus e Ciprovet.