Segundo números divulgados hoje pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Emprego e
Desemprego (Caged), Campinas fechou no mês de janeiro 892 vagas de empregos com
carteira assinada. O número é o pior desde 2004, quando o levantamento começou
a ser disponibilizado. Dos oito setores que compõem as estatísticas, seis tiveram
desempenhos negativos, sendo que o pior resultado foi o Comércio, com 800 vagas
fechadas.
No mês passado, o Ministério contabilizou
11.915 admissões, contra 12.807 demissões, uma queda de 0,23%. No Comércio, foram 2.838 contratações e 3.638
demissões. O setor de Serviços, maior empregador na cidade, fez 6.742 admissões
no mês e desligou 6.859 pessoas (-117). Na Indústria de Transformação, foram
1.405 admissões, contra 1.472 demissões (-67), seguido pela Agropecuária – 44 contratações
e 57 demissões (saldo negativo de 13) e Extração Mineral –seis desligamentos.
A surpresa de janeiro ficou por conta da
Construção Civil, segmento que vem sofrendo com a paralisação de obras,
restrição de crédito para financiamento e juros altos. O segmento contratou 826
pessoas e desligou 762, com saldo positivo de 100 vagas. Já o segmento de Serviço Industrial de
Utilidade Pública admitiu 56 pessoas e demitiu 43, com saldo de 13.
No acumulado de doze meses, Campinas fechou
16.101 postos com carteira assinada, uma queda de 3,96% na comparação com o
mesmo período anterior. Foram 171.364 admissões, abaixo das 187.465 demissões.
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