terça-feira, 14 de julho de 2015

Campinas é considerada a cidade mais atrativa para executivos e trabalhadores



No mesmo dia em que Campinas completa 241 anos, o portal Exame publicou uma pesquisa realizada pela Heads, empresa de recrutamento, que revela que 91% de 1.125 profissionais consideram o Interior do Estado de São Paulo como muito atrativo para viver, trabalhar e estudar. No ranking de preferência de destino dos entrevistados, a cidade das Andorinhas é apontada como a preferida da maioria: 86% de pessoas que consideram a cidade atrativa, à frente de Jundiaí (74%) e Sorocaba (70%).
De acordo com a publicação, em relação à preferência por cidades, Campinas lidera tanto entre os mais jovens, com até 35 anos (84,57%), quanto os mais velhos, acima, acima de 55 anos (95,94%) e entre os mais velhos. De acordo com a diretora da Heads, a proximidade da capital paulista e o nível de desenvolvimento são fatores que colocam a cidade no topo do ranking.
“Na região de Campinas há 180 grandes indústrias instaladas, com mais de 500 funcionários. Na Grande São Paulo, por exemplo, são 254.”, diz. Já Ribeirão Preto desponta na preferência entre os mais jovens. Nesse caso, a distância de São Paulo pode desmotivar os profissionais mais experientes de empreenderem uma mudança.
O levantamento aponta que os executivos estão de olho no Interior por conta da qualidade de vida que a região tem a oferecer a eles e seus familiares. Se antes, era preciso pensar e repensar antes de bater o martelo, fazer as malas e deixar a capital para trabalhar no interior, hoje, a decisão parece ser mais natural.
“Hoje os profissionais parecem mais disponíveis para mudanças, mesmo que não estejam procurando ativamente oportunidades de trabalho nestes locais”, diz Camila Donati, diretora da Heads e responsável pela pesquisa.
Uma das pedras na estrada para o interior de SP, no entanto, é o salário. É que a percepção ainda é de perda. Para 56%, a remuneração é menor na comparação com a capital.
“Mas estas pessoas talvez não estejam levando em conta o custo de vida. Se colocar na balança os preços de aluguel, transporte, comida, no interior é possível economizar mais”, diz Camila.

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