quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Comércio da RMC prevê queda de 1,05% nas vendas no Dia das Crianças



A expectativa dos comerciantes da Região Metropolitana de Campinas (RMC) para o Dia das Crianças não é nada animadora. Um levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), estima que as vendas neste ano devem chegar a R$ 395 milhões, uma queda de 1,05% na comparação com o movimento de 2014, que chegou a 399,2 milhões.

A crise batendo na porta dos consumidores e a falta de perspectivas para os próximos meses devem derrubar o valor médio dos presentes para R$ 130,50, contra os R$ 132,00 do ano passado, uma redução de 1,14%. Outro fator que deve contribuir para compras de menores valores é o reajuste médio dos brinquedos. “Este ano, tendo em vista o nível elevado da inflação e a variação cambial, também bastante elevada, deverá ficar em 12,5% maior, o que representará uma elevação real de 2,93%”, explicou o economista da Acic, Laerte Martins.

No tocante especificamente a Campinas, as projeções para esta data, de acordo com o economista da Acic, é de queda, mais um pouco abaixo da região. A previsão de vendas é de R$ 198 milhões, 1% menor que no ano passado, quando as empresas venderam R$ 200 milhões.




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

RMC perdeu 11,5 mil vagas de trabalho em oito meses


A Região Metropolitana de Campinas não está passando imune à onda de desemprego que afeta o Brasil por causa da crise econômica. Entre janeiro e agosto, 11.569 vagas de trabalho foram fechadas nas 20 cidades que formam a RMC, segundo levantamento feito com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado no final da semana passada. Nos oito primeiros meses do ano, foram registradas 295.253 admissões e 306.822 demissões. No mesmo período do ano passado, o saldo foi positivo em 12.682 vagas.

No ranking das cidades com maior saldo negativo, Campinas lidera (-6.736 vagas fechadas), seguida por Americana (-1.829), Vinhedo (-1.332), Morungaba (-823) e Valinhos (-612). No outro extremo, as cidades que conseguiram aumentar a geração de vagas foram Jaguariúna (saldo de 463), Santa Bárbara d'Oeste (394), Indaiatuba (352) , Itatiba (216) e Paulínia (178).



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Wenger investirá R$ 35 milhões em Valinhos




A Wenger, fabricante norte-americana de extrusores e secadores de alimentos, vai investir R$ 35 milhões na construção de uma nova fábrica em Valinhos, dobrando sua capacidade produtiva, ale de trazer para o Brasil um centro de demonstração e testes de produtos extrusados para indústria de alimentos.

A Wenger tem hoje 40 funcionários em sua fábrica de Valinhos, mas a expansão deve aumentar esse quadro para 80. A ideia é criar, no Brasil, um braço de apoio à sede norte-americana, onde são feitos hoje todos os testes e processos inovadores da marca. Com o início das obras já em setembro, a expectativa é que o prédio de 10 mil m² esteja pronto em abril de 2016 para início das operações em julho.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Indústrias da região de Campinas já fecharam 2.950 vagas



As indústrias da região estão sentido os impactos da forte retração da economia brasileira. Com as vendas em queda, o setor está sendo obrigado a enxugar seus quadros de funcionários. De janeiro a agosto, as indústrias fecharam 2.950 postos de trabalho, sendo 1.000 somente no mês de agosto. Os números foram divulgados ontem pela Regional do CIESP em Campinas (região composta por 19 municípios).

No ano, o nível de emprego aponta uma queda de -1,67%. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de -2,91%, representando o fechamento de aproximadamente 5.100 postos de trabalho. O quadro se agravou ainda mais no mês passado, com o nível de emprego recuando -0,59%, o que significa menos mil postos de trabalho.

O índice de acordo com a entidade foi influenciado pelas variações negativas dos setores de Máquinas e Equipamentos (-4,29%); Produtos Têxteis (-5,66%); Produtos Alimentícios (-0,75%) e Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (-0,81%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do índice total da região.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Retorno com aluguel de imóvel em Campinas faz poupança comer poeira



Quem tem imóvel alugado em Campinas está se saindo bem neste momento. O retorno médio obtido por proprietários de casas e apartamento colocadas para locação no ano já é de 5%, revela o levantamento mensal FipeZap. O índice em Campinas está acima da média nacional de nove cidades, de 4,70%, e bem mais atraente do retorno do investimento com a poupança, que foi de 0,90% negativo no acumulado de janeiro a agosto.

A rentabilidade do aluguel de imóvel em Campinas em 2015 é até agora a terceira maior do Brasil, revela o indicador, atrás somente de Santos (6,60%) e de Salvador (5,40%). Campinas está junto com São Paulo.

A taxa, que calcula os rendimentos com a locação do imóvel em relação ao preço de venda da unidade, serve como parâmetro para verificar a rentabilidade do investimento em imóveis.



Comércio da RMC tem calote de R$ 288,3 milhões


Levantamento mensal realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) aponta que os moradores da RMC — formada por 20 municípios — estão cada vez mais com dificuldades para quitar suas dívidas. A inadimplência do consumidor da região registrou um crescimento de 19,62% no acumulado de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. São 400.397 carnês que deixaram de ser quitados no período, que representam um rombo de R$ 288,3 milhões para os caixas das empresas.

Quando os dados são analisados individualmente, os número de Campinas são pouco melhores. A inadimplência na cidade, no acumulado dos últimos doze meses, foi de 15,2% em agosto. Apesar dos índices elevados, a expectativa de Laerte Martins, economista da ACIC, é de que a inadimplência recue nos próximos meses.



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Prefeitura de Campinas lança Polo Agrotecnológico



Considerada um dos principais polos de pesquisa do País e sede de vários institutos públicos e privados do setor do agronegócio, Campinas está dando mais um passo para aumentar ainda mais sua importância. A Prefeitura anunciou ontem O Agropolo Campinas – Brasil, que envolve empresas, institutos de pesquisa e universidades que atuam nas áreas de agricultura, alimentação, biotecnologia, biodiversidade, bioenergia.
O Agropolo tem o objetivo de estimular a cooperação científica e tecnológica entre instituições de ensino e pesquisa e o setor produtivo, modelo inspirado na cidade de Montpellier, na França.
Segundo o prefeito Jonas Donizette, presidente do Conselho, o Agropolo é uma união de esforços de todos os envolvidos no intuito de usar a tecnologia na produção de alimentos e favorecer a produtividade na agricultura.
“A cidade é um polo de vanguarda na produção do conhecimento”, afirmou o secretário Estadual de Agricultura Arnaldo Jardim, ao lembrar a importância de Campinas pelo potencial tecnológico, de pesquisa e oportunidades. (Foto: Divulgação)


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Valor médio do aluguel em Campinas é o sexto maior do Brasil, aponta levantamento



Apesar da queda registrada nos últimos dois meses no preço da locação de imóveis em Campinas (quase 1%), o valor para quem vive em morar de aluguel ainda está alto na cidade, segundo a pesquisa mensal realizada pelo Índice Fipe/Zap. No mês de agosto, o valor médio do aluguel, medido pelo metro quadrado, foi de R$ 22,58, o sexto maior custo entre as nove cidades listadas pelo levantamento mensal.
O valor da locação em Campinas, segundo os dados de agosto, está atrás do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Santos e Porto Alegre. A boa notícia, no entanto, é que o valor desembolsado para locar um imóvel na sede da Região Metropolitana, bastante disputado por universitários e empresários, está abaixo da média nacional, que foi de R$ 33,04.



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Vendas de agosto no comércio de Campinas registram leve alta


Faturamento do setor no mês passa de R$ 9 bilhões

O comércio varejista de campinas, apesar de apresentar em agosto, uma pequena elevação de 1,08% sobre as vendas de julho, apresentou também uma queda de 3,49% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano (janeiro a agosto de 2015) as vendas ficaram 2,58% menores em relação ao mesmo período de 2014, com um faturamento de R$ 9.015,6 bilhões. Essa diminuição no faturamento representa uma queda de 1,79%.
O resultado das vendas do “Dia dos Pais”, também não foram otimistas, apresentando um volume de vendas 5,26% menor que em 2014. Essa baixa movimentação, segundo o economista da  Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, está diretamente ligada à situação macroeconômica que o país vive, como: inflação alta, perda do poder de compra dos consumidores, juros em patamares elevados, e a perda da confiança do Ajuste Fiscal do Governo, por porte dos consumidores.
A inadimplência de agosto na cidade mostra uma redução de 37,83% em comparação com julho, e de 0,17% em relação a agosto de 2014. No acumulado do ano, a inadimplência ficou 19,50% acima do acumulado de 2014, representando um calote de R$ 120,3 milhões.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Preços dos combustível voltam a disparar em Campinas


Proprietários de veículos que abasteceram os tanques na última terça-feira vão tomar um susto na próxima ida aos postos de gasolina. Sem nenhum aviso ou explicação, os estabelecimentos de Campinas reajustaram os preços dos combustíveis nesta quarta-feira (16). O reajuste médio foi de 10%, mas este índice chega a ser ainda maior, dependendo do produto e do estabelecimento.
O valor do litro da gasolina comum passou de R$ 2,99 para R$ 3.199 (diferença de R$ 0,20) nas bombas. O litro do álcool subiu de R$ 1,99 para R$ 2,69 (R$ 0,50), o maior valor desde janeiro deste ano, segundo índice mensal disponível na página da Única (União da Indústria de Cana de Açúcar). Já a gasolina aditivada, que era vendida a R$ 3,09 agora é encontrada a R$ 3,66.
O reajuste desta semana ocorre em um momento em que o Brasil registra sucessivas quedas de consumo de combustíveis, por conta da crise econômica nacional, e da queda do preço internacional do barril do petróleo.
Segundo os funcionários do postos ouvidos, o consumidor pode preparar o bolso. Um novo reajuste, ainda sem percentual e data definidos, deve ocorrer ainda neste ano.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Villares Metals investirá R$ 50 milhões até 2017 em Sumaré

A Villares Metals, maior fabricante de aços especiais da America Latina, vai investir R$ 50 milhões até março de 2017 na ampliação de sua unidade industrial de Sumaré, na região de Campinas.
Grande parte do investimento a ser feito pela empresa  está concentrada no galpão destinado à fabricação de novos produtos, que receberá cerca de R$ 20 milhões e permitirá a fabricação de aço especial voltado às indústrias de ferramental, óleo e gás e mecânica em geral. De acordo com a Villares Metals, a produção será possível já a partir de abril de 2016.

Com 1,4 mil funcionários, A Villares Metals,  que pertence ao grupo austríaco Voestalpine, atingiu entre os anos de 2014 e 2015, 86 mil toneladas de produtos acabados. Desse total, 67% foram destinadas ao mercado interno e 33% à exportação para a NAFTA (bloco econômico formado por Estados Unidos, México e Canadá), África, América Latina, Ásia e Europa.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Preço do aluguel em Campinas teve segunda maior queda do Brasil no mês de agosto

Quem estiver procurando um apartamento para alugar na cidade de Campinas, vai se deparar com uma boa notícia em tempos de crise. Pesquisa divulgada nesta terça-feira (15) aponta forte queda no preço do aluguel novo na cidade. Em agosto, os imóveis colocados para locação registraram uma queda de 0,67%, nos valores pedidos por proprietários e imobiliárias, mais que o dobro do que havia sido registrado em julho (0,31%). Há, ainda, espaço para mais recuos, uma vez que a média nacional apontou queda de 0,72% nas nove cidades pesquisadas pelo índice FipeZap.
A queda registrada em Campinas foi a segunda maior no mês passado, superada somente pela Capital paulista (0,73%). O preço médio do aluguel de apartamento em Campinas vem caindo mensalmente, fruto relação oferta e demanda do mercado imobiliário.
Apesar da desaceleração dos dois últimos meses, no acumulado dos últimos 12 meses a queda é de 4,43%, abaixo do IGPM (Índice Geral de Preços – Mercado), que serve de baliza para os reajustes dos contratos, que foi de 7,55%, mas bem superior à média nacional, de 1,81% acumulado entre agosto de 2014 e agosto de 2015.
O índice considera apenas os preços médios anunciados em novos contratos de aluguéis das seguintes cidades: Rio de JaneiroSão Paulo, Brasília, Santos, Porto Alegre, Campinas, Salvador, São Bernardo do Campo e Curitiba.

O indicador não mede as variações de custos dos contratos em vigor, que geralmenyte são reajustados pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 7,55% nos 12 meses encerrados em agosto.

Hortolândia vai receber novo parque logístico

O grupo TRX, representando a empresa Logbras, que atua com barracões no sistema “built to suit” (construção sob medida), investirá R$ 336 milhões num novo parque logístico, localizado às margens da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre de Proença (SP-101). Serão dois grandes galpões, numa área de 404,140 mil metros quadrados, sendo 167,951 mil metros quadrados de área construída.
Hortolândia já conta com importantes parques logísticos. Um deles é o TALOG, braço logístico da holding TA (Transportadora Americana), que mantém na cidade seu maior Centro de Distribuição. Também próximo da Rodovia SP-101, funciona o CELOG, condomínio fechado de galpões modulares, que abriga empresas de produção e logística, gerando 900 empregos diretos.



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Frota da RMC ganha 36.443 veículos em 2015 e já passa de 2 milhões de unidades


A Região Metropolitana de Campinas (RMC), formada por 20 municípios, conta atualmente com 2.083.669 veículos, segundo cadastro do Detran-SP. Entre janeiro e julho de 2015, 36.443 novos veículos foram incorporados à frota. Dos veículos registrados, pouco mais da metade (1.346.580) são carros leves e de passeios. A diferença se refere a caminhões, ônibus, camionetas, trens e motocicletas, dentre outros.
Um dos carros-chefe da economia brasileira e regional, o setor de revendas também vem sofrendo o impacto da crise nacional, com retração de vendas. Basta uma olhada mais atenta aos números do Dentran-SP. Levando-se em conta os 36.443 veículos incorporados às ruas da RMC neste ano, são 5.206 novos veículos por mês. Divididos pelos 20 municípios, são 260,3 veículos novos por cidade.
Campinas lidera o ranking de veículos em circulação, com uma frota de 853.213, sendo 9.179 novos. Desse total, 583.844 são veículos leves e de passeios: um aumento de 5.937 carros em 2015 (848 por mês). A menor frota é da cidade de Holambra, com 8.178 veículos, dos quais 4.316 são leves e de passeios (foram apenas 132 novos em sete meses, ou aproximadamente 18 por mês).


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Preço do imóvel perde força em Campinas

Depois de valorizações sucessivas acima da inflação, durante mais de uma década de exuberância do mercado imobiliário, os preços dos imóveis em Campinas começam a perder força. O valor do m2 na cidade em julho foi de R$ 2.270,00, recuando R$ 7,00 na comparação com abril deste ano. O valor foi divulgado na manhã de hoje (02/09) segundo o Boletim FipeZap, que faz o acompanhamento de preços em 20 cidades brasileiras. Os dados também apontam que o valor do m2 na cidade sede da RMC (Região Metropolitana de Campinas) caiu uma posição no ranking dos mais caros do País, sendo superado por Vitória (ES).
O recuo do preço está diretamente ligado a fatores como: queda de vendas de apartamentos e casas novos, redução de linhas de crédito para financiamento, menor número de lançamentos e a crise econômica do País. Diante desses fatores, nos primeiros sete meses de 2015, o preço do m2 para venda subiu 1,5%. Com inflação que se aproxima dos 7% no mesmo período, o preço do imóvel acumulam queda de 5% em termos reais. Isso significa que preços voltaram ao mesmo patamar de 2013.
Segundo projeções da equipe responsável pelo Boletim FipeZap, a tendência de queda deverá permanecer nos próximos meses. Se mantida esta tendência verificada no decorrer dos últimos meses, os valores do imóvel podem chegar, no fim do ano que vem, ao patamar praticado em 2011. E o registro de queda nominal, de acordo com a hipótese mais negativa, pode chegar já em dezembro deste ano (-0,6%).

Todo o cenário negativo da economia brasileira já vinha fazendo com que o mercado imobiliário apresentasse queda, mas sempre com valorizações abaixo da inflação. Por conta disso, é relevante destacar que a série histórica iniciada em 2008 nunca tinha tido previsões de um índice em terreno negativo.