Elaborado pelo segundo ano consecutivo pela Endevor, o Índice de
Cidades Empreendedoras (ICE) do Brasil pesquisou 32 cidades do País no
relatório de 2015. São Paulo foi a primeira colocada, com nota 8,45 – de um total
de dez possíveis. Florianópolis (SC), líder no primeiro levantamento, caiu para
a segunda posição, com 8,36, seguida por Vitória (ES), com 7,70. Campinas - que
entrou no ranking somente no ano passado -, aparece na quinta posição, com
6,83. A novidade do ICE foi a ampliação do número de cidades pesquisadas,
passando de 14 para 32.
Para
montar o ICE 2015, os pesquisadores da Endevor levaram em conta dados relativos
a sete grupo, com um total de 15 itens: Ambiente Regulatório (tempo de processo,
custo regulatório e complexididade tributária), Infraestrutura (transporte
Interurbano e condições urbanas), Mercado (desenvolvimento econômico e clientes
potenciais), Acesso a capital (capital disponível via dívida e acesso a capital
de risco), Inovação (inputs e outputs), Capital Humano (mão de obra básica e
mão de obra qualificada), Cultura Empreendedora (potencial empreendedor e
imagem do empreendedorismo
O Índice de Cidades Empreendedoras tem como objetivo analisar o
ecossistema empreendedor das principais cidades brasileiras, para apontar
aquelas que possuem condições mais propícias para o desenvolvimento de empresas
e mostrar como ainda podem evoluir.
De acordo com a entidade, outra novidade ICE 2015 é a avaliação do
ambiente empreendedor em algumas cidades médias do Sudeste e Sul, como
Campinas, São José dos Campos e Joinville. As três aparecem entre as 10
melhores, à frente de grandes capitais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Elas apresentaram resultados consistentes em infraestrutura e inovação,
especialmente por terem boas universidades, com mais qualidade de vida e custos
em geral mais baixos que os de grandes capitais. Empreendedorismo de alto
impacto não é possível somente nas maiores cidades do país.
“A melhor cidade para empreender é São
Paulo, quase empatada com Florianópolis. Ambas são muito boas, mas se destacam
por aspectos diferentes”, diz Pablo Ribeiro, diretor de pesquisa da Endevor.
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