Estudo feito pela FGV com o Financial Times analisa
558 microrregiões País
O
estudo “Brazil Competitiveness Profile”, realizado pela FGV Projetos em
parceria com o Financial Times, concluiu que o Estado de São Paulo é o mais
competitivo do País. A lista é liderada pelas regiões de São Paulo e Campinas.
A pesquisa envolve 558 microrregiões dentro de 14 dimensões e seis vetores
relacionados à competitividade.
O
estudo, divulgado hoje pela agência de fomento Investe SP, destaca os
municípios paulistas, principalmente em assuntos relacionados a capital humano,
como educação, e qualidade da mão-de-obra. O Estado tem 15 microrregiões que
ocupam a lista das 20 mais bem colocadas em educação básica e ensino superior.
Quando analisado capital humano, ou seja, de forma mais geral, 18 entre as 20
regiões mais competitivas são paulistas.
“São
Paulo abriga as principais universidades do País, além de ser o Estado que mais
investe em pesquisa, desenvolvimento e inovação do Brasil. Nossas políticas
públicas valorizam e incentivam empresas que fazem a economia girar de forma
criativa e sustentável”, explica o presidente da Investe São Paulo, Juan
Quirós.
O
secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação,
vice-governador Márcio França, ressalta que “estas vantagens do Estado de São
Paulo são fruto de seguidas boas gestões, que garantiram estabilidade
institucional e muito investimento em infraestrutura, pesquisa, educação e
inovação”.
Inovação
também é um critério em que as microrregiões de São Paulo se destacam: 75% dos
20 grupos de municípios mais inovadores está no Estado. Segundo o estudo, são
neles que se concentram, além dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento,
a maior quantidade de acadêmicos PHD do País.
Nos cinco vetores que analisam condições em um cenário mais abrangente, além de
capital humano, São Paulo também é o Estado da maior parte 20 das microrregiões
mais bem colocadas em qualidade de vida e ambiente de negócios.Sobre o estudo
Para
qualidade de vida, o ranking leva em consideração estrutura social (aspectos
como transporte público, acesso a tecnologia, eletricidade e saneamento),
sustentabilidade e saúde. Já em ambiente de negócios, são considerados os
aspectos logísticos, de sofisticação no mercado e inovação.
A
pesquisa realizada pelo FGV Projetos em parceria com a empresa britânica Financial
Times foi dividida em dois grandes centros de análises: de 558 microrregiões
brasileiras e 56 setores produtivos. As regiões foram agrupadas de acordo com
suas características similares, as quais foram definidas por critérios do IBGE
por estruturas sociais e de produção. Foram criadas 14 dimensões e seis vetores
que totalizam 224 indicadores diferentes.
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