quinta-feira, 18 de junho de 2015

São Paulo e Campinas lideram ranking de competitividade no Brasil

 Estudo feito pela FGV com o Financial Times analisa 558 microrregiões País

O estudo “Brazil Competitiveness Profile”, realizado pela FGV Projetos em parceria com o Financial Times, concluiu que o Estado de São Paulo é o mais competitivo do País. A lista é liderada pelas regiões de São Paulo e Campinas.  A pesquisa envolve 558 microrregiões dentro de 14 dimensões e seis vetores relacionados à competitividade.
O estudo, divulgado hoje pela agência de fomento Investe SP, destaca os municípios paulistas, principalmente em assuntos relacionados a capital humano, como educação, e qualidade da mão-de-obra. O Estado tem 15 microrregiões que ocupam a lista das 20 mais bem colocadas em educação básica e ensino superior. Quando analisado capital humano, ou seja, de forma mais geral, 18 entre as 20 regiões mais competitivas são paulistas.
“São Paulo abriga as principais universidades do País, além de ser o Estado que mais investe em pesquisa, desenvolvimento e inovação do Brasil. Nossas políticas públicas valorizam e incentivam empresas que fazem a economia girar de forma criativa e sustentável”, explica o presidente da Investe São Paulo, Juan Quirós.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, vice-governador Márcio França, ressalta que “estas vantagens do Estado de São Paulo são fruto de seguidas boas gestões, que garantiram estabilidade institucional e muito investimento em infraestrutura, pesquisa, educação e inovação”.
Inovação também é um critério em que as microrregiões de São Paulo se destacam: 75% dos 20 grupos de municípios mais inovadores está no Estado. Segundo o estudo, são neles que se concentram, além dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a maior quantidade de acadêmicos PHD do País. 
Nos cinco vetores que analisam condições em um cenário mais abrangente, além de capital humano, São Paulo também é o Estado da maior parte 20 das microrregiões mais bem colocadas em qualidade de vida e ambiente de negócios.
Sobre o estudo


Para qualidade de vida, o ranking leva em consideração estrutura social (aspectos como transporte público, acesso a tecnologia, eletricidade e saneamento), sustentabilidade e saúde. Já em ambiente de negócios, são considerados os aspectos logísticos, de sofisticação no mercado e inovação. 

A pesquisa realizada pelo FGV Projetos em parceria com a empresa britânica Financial Times foi dividida em dois grandes centros de análises: de 558 microrregiões brasileiras e 56 setores produtivos. As regiões foram agrupadas de acordo com suas características similares, as quais foram definidas por critérios do IBGE por estruturas sociais e de produção. Foram criadas 14 dimensões e seis vetores que totalizam 224 indicadores diferentes.

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