quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Potencial de Campinas atrai interesse da Rede Hilton

Galleria Shopping vai ganhar um hotel: foto Tatiana Ferro

Com cerca de 100 mil turistas – maior parte de negócios - passando mensalmente pela rede hoteleira regional, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) desperta o apetite de investidores nacionais e internacionais. A última a companhia a manifestar desejo de erguer um empreendimento na cidade é a Hilton Wordwide, presente em vários países com diversas bandeiras, inclusive no Brasil. O grupo, que acaba de lançar sua terceira marca no Brasil, a Hilton Garden Inn, que terá sua primeira unidade na Capital paulista e a previsão de outros dez, a serem anunciados ainda neste ano. Segundo o vice-presidente da Hilton Wordwide, Ted Meddleton, em entrevista à Folha de São Paulo, ainda não há nada definido sobre o projeto de Campinas.
Em novembro do ano passado, o Iguatemi Empresas de Shopping Centers S/A fechou parceria com as empresas Linderberg e Setin para construção de um hotel com 200 apartamentos dentro do Galleria Shopping. O investimento será de R$ 12,4 milhões e o empreendimento deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2017.
A RMC deve ampliar em 26% o número de quartos no setor hoteleiro até o final de 2017. Os novos hotéis em construção na região vão colocar pelo menos mais 1.250 quartos à disposição dos viajantes e turistas, as já 4.659 unidades existentes.
As 1.250 novas unidades estão sendo erguidas nas cidades de Campinas, Indaiatuba, Hortolândia, Valinhos e Vinhedo. Para 2018, são previstos outros 600 quartos, quando deve ser inaugurado o complexo hoteleiro do Grupo Royal Palm Hotéis.
Hoje, a taxa de ocupação dos hotéis da RMC é de 59,17%, com média diária de R$ 255,75. Uma pesquisa do Grupo de Estudos Urbanos (GEU) aponta que o setor industrial é o principal gerador de demanda no setor hoteleiro da região de Campinas, sendo que a ocupação concentra-se entre segunda e sexta-feira. A ocupação cai nos finais de semana.


domingo, 24 de janeiro de 2016

Ponte Preta vai explorar o setor gastronômico

Clube é o primeiro do País a associar sua marca ao food truck




O setor gastronômico é um dos poucos que ainda resistem à crise econômica no Brasil. De olho neste mercado, a Ponte Preta se prepara para atual além dos gramados. O tradicional clube de Campinas lançou neste domingo, em parceria com  Match Point Consultoria Esportiva e Foodtruck.com.br, o projeto Food Truck - Comida, Futebol e Entretenimento. O time é o primeiro do País associar sua marca a um food truck.
Além de olhar outras fontes de receitas, o projeto tem como objetivo estimular o empreendedorismo e possibilitar que torcedores de futebol e investidores sejam proprietários de food trucks ligados a clubes. "Torcer dá fome? Recarregue as suas energias em um food truck do seu clube do coração", é o slogan da campanha.

“O maior desafio desse projeto é converter o torcedor em consumidor e ajudar os clubes a incrementar e diversificar suas fontes de receita”, explica o fundador da Foodtruck.com.br, Thiago Raimondi.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

RMC tem maior perda de postos de trabalho dos últimos 14 anos

A Região Metropolitana de Campinas (RMC), formada por 20 municípios, perdeu nada menos que 39.621 postos de trabalho com carteira assinada no ano de 2015, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O resultado, de acordo com o acompanhamento da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) é o pior para a região nos últimos 14 anos.
De acordo com o economista da ACIC, Laerte Martins, somente os quatro maiores segmentos da Atividade Econômica, como Indústria, Serviços, Comércio, Construção Civil e Agropecuária, foram responsáveis pelo fechamento de 37.599 postos de trabalho no ano passado. Isso significa uma taxa de desemprego na RMC acima de 10% da População Economicamente Ativa (PEA).
A Indústria foi o setor que mais demitiu, com 52,0%; seguida do Comércio, com 15,5%; Serviços, com 14,4%; Construção Civil, com 12,8%, e Agropecuário, com apenas 0,41%.
A cidade que mais perdeu vagas no ano passado foi Campinas, com menos 15.964 postos (variação de 254,67%). Veja quadro completo por cidades fa ilustração abaixo, assim como a variação por cada município.




Sete empresas da região de Campinas no ranking das 50 com os funcionários mais felizes



Trabalhar em uma companhia que oferece um bom ambiente de trabalho e vários benefícios é o desejo de qualquer pessoa. E quando ele encontra este ambiente, com certeza os dois lados saem ganhando em qualidade e produtividade. E para saber onde estão estas empresas, o site de carreiras Love Mondays, realizou uma pesquisa, divulgada com exclusividade pela Exame.com, no qual lista as 50 empresas com os funcionários mais felizes e satisfeitos no Brasil.
No ranking dessas empresas, sete delas, de vários segmentos, possuem unidades ou escritórios nas cidades que integram a Região Metropolitana de Campinas: Bayer (5º), Shopping Iguatemi (10º), John Deere (26º), Goodyear (32º), Petrobras (35º), Basf (36º) e construtora Camargo Corrêa (38º).
Para o levantamento, foram ouvidas 160 mil pessoas. A lista das empresas, segundo a autora do levantamento, tem como base os índices de satisfação geral de funcionários, que seguem uma escala de 1 a 5, em que 1 representa muito insatisfeitos e 5, muito satisfeitos. Todas as opiniões são espontâneas, portanto, diz a CEO do Love Mondays Luciana Caletti, autênticas.
Para o ranking foram consideradas as empresas com mais de 50 avaliações publicadas. Além da nota geral, também é possível verificar satisfação em relação a remuneração, benefícios, oportunidades de carreira, cultura da empresa e qualidade de vida. Há ainda a porcentagem de funcionários que recomendariam a empresa a um amigo ou colega de profissão.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Azul anuncia corte de voos internos e vai viajar para Portugal



A retração do mercado interno está provocando turbulências no mercado da viação no Brasil. A Azul Linhas Aéreas, com base em Campinas, acaba de anunciar o corte de 7% de seus voos domésticos e redução de sua frota, através de transferência de aeronaves para a TAP. Ao mesmo tempo que aperto o cinto em solo brasileiro, a companhia anunciou que pediu autorização para órgãos brasileiros e portugueses para iniciar três operações semanais entre Campinas e Lisboa, a partir de maio.
De acordo com a assessoria de imprensa da Azul, 17 aeronaves, sendo nove jatos Embraer 190, seis turbo-hélices ATR 72-600 e outros dois A330, da Airbus, serão transferidos para a TAP, adquirida no ano passado.

Atualmente, a Azul oferece, em Campinas, mais de 170 decolagens diárias para aproximadamente 60 destinos domésticos, além de Fort Lauderdale/Miami e Orlando (Estados Unidos) e Caiena (Guiana Francesa).

Prefeituras da RMC recebem R$ 119 mi em repasse do ICMS



As prefeituras dos vinte municípios que integram a Região Metropolitana de Campinas (RMC) ganharam um reforço nos caixas. Entre os dias 1º e 15 de janeiro, as administrações receberam cerca de R$ 119,518 milhões referentes às suas participações na cota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Os valores correspondem a 25% da arrecadação do imposto, que são distribuídos às administrações municipais com base na aplicação do Índice de Participação dos Municípios (IPM) definido para cada cidade.
Apesar do alívio momentâneo, os valores ainda estão longe de chegar ao valor repassado em todo o mês de janeiro de 2015, que foi de R$ 209,157 milhões. Para, ao menos, empatar com o repasse do ano anterior, os municípios esperam receber, juntos, mais R$ 89.638 milhões até o final de janeiro.

Paulínia é o município mais beneficiado com o repasse da cota do ICMS até o momento, com R$ 31,859 milhões, seguindo por Campinas (R$ 30,695 milhões) e Hortolândia (R$ 7,773 milhões). Na ponta oposta da lista, Morungaba (R$ 306 mil), Engenheiro Coelho (R$ 426 mil) e Holambra (R$ 604 mil). (Foto: Divulgação - Prefeitura de Campinas)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Faturamento do comércio da RMC cai 1,442 bilhão em 2015

Setor tem a receber R$ 372,8 milhões em carnês atrasados




O comércio da Região Metropolitana de Campinas (RMC) faturou R$ 36.477,0 bilhões em 2015, segundo levantamento da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), com base do SCPC regional. O número apesar de robusto, apresentou uma queda de 3,80% em relação a 2014, o que significa um recuo de R$ 1.442 bilhão a menos para os caixas das empresas do setor.
O desempenho ruim do acumulado no ano foi acentuado com o desempenho em dezembro, embora as vendas viessem caindo ao longos de todos os meses anteriores. Em termos de vendas do Natal, na RMC, a movimentação chegou a R$ 4.4 bilhões, frente aos R$ 4.8 blhõesi do Natal de 2014, uma queda de (-8,52%).
Ou número da ACIC que traz preocupação é referente a inadimplência na RMC, que cresceu 8,82% na comparação a 2014, com 497.012 boletos não pagos e vencidos a mais de 30 dias, o que representa cerca de R$ 372,8 milhões que ficaram retidos por falta de pagamentos, no mercado varejista da RMC.
“Os números finais de dezembro de 2015 mostram fielmente que os indicadores macroeconômicos da nossa economia motivaram esse péssimo comportamento do nosso comércio varejista, que deve avançar nessa condição em 2016, afora, já prognosticando um mês de janeiro sem perspectiva de recuperação, podendo se prolongar para todo o ano.”, comenta o economista da ACIC, Laerte Martins. (Foto: divulgação)


Crise deve aprofundar déficit habitacional na região de Campinas

Cinco cidades respondem por um déficit de 68,5 mil moradias




Vivendo em uma das áreas mais ricas e desenvolvidas do Brasil, ao menos 68,5 mil famílias de quatro cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) alimentam o sonho de um dia ter uma casa própria. O número corresponde ao déficit habitacional das cidades de Campinas (30.691 unidades), Sumaré (12 mil), Indaiatuba (11 mil), Americana (11 mil) e Hortolândia (4 mil).
A redução de investimentos públicos e privados no setor, queda de crédito para financiamento, aumento das taxas de juros, desemprego em alta e medo dos trabalhadores em fazer novas dívidas deve agravar ainda mais este quadro nos próximos anos. Levando em conta o ritmo atual de lançamentos e obras, de três mil unidades anuais, em números bastante conservadores, a solução desse problema nas quatro cidades poderá levar até 22 anos, isso sem não houvesse mais candidatos a novas moradias.

Além de adiar o sonho de milhares de famílias, a falta de investimentos no setor da construção civil também tende a agravar o quando econômico, já que este setor responde por 9,1% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, cerca de R$ 540 bilhões, e emprega 6,4 bilhões de pessoas com carteira assinada.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Sete empresas da região de Campinas entre as 40 maiores importadoras de 2015



De acordo com o ranking das 40 maiores importadoras brasileiras de 2015, sete empresas têm operações na região de Campinas. O levantamento foi realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As sete companhias, que atuam em variados segmentos, como automotivo, agricultura e eletroeletrônicos, trouxeram do exterior, no ano passado, US$ 8.986,27 bilhões em peças, máquinas e equipamento. A Sansung lidera a lista das maiores regionais, com US$ 2,99 bilhõe, seguida da Toyota, com US$ 1,92 bilhão. Na terceira posição ficou a Syngenta, com 1,69 bilhão.

Também aparecem no levantamento a Honda Automóveis (811,83 milhões), Du Pont US$ 662,81 milhões, John Deere Brasil (US$ 539,9 milhões) e Caterpillar (US$ 471,78 milhões).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Polyenka encerra atividades em Americana

Após 43 anos de funcionamento, a fábrica da Polyenka em Americana – que atua no setor têxtil – está fechando suas portas. A decisão da empresa de encerrar as atividades foi tomada com base na queda de faturamento – principalmente pela corte concorrência dos produtos chineses - , falta de dinheiro para fazer novos investimentos em modernização de seu parque fabril e forte aumento com gastos de energia elétrica.

A Polyenka já vinha trabalhando com dificuldades há anos e desde 2007 estava em recuperação judicial. Atualmente, contava com 330 funcionários, dos quais 300 devem começar a ser dispensados ainda nesta semana, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Campinas entra na briga para atrair investimento de R$ 12,8 bilhões


Com a forte retração da economia e queda na arrecadação, Campinas inicia 2016 atrás de novos investimentos internacionais. A cidade é uma das candidatas a receber um projeto um dos dois data centers hubs internacionais que a americana TechxAct, com sede em Washington, pretende instalar no Brasil, com investimento de R$ 12,8 bilhões. A segunda unidade deve ir para Sorocaba.
De acordo com a empresa, são gerados aproximadamente 20 mil empregos diretos em cada município e 43 mil indiretos ao longo da execução total do programa.
“Todos dependerão do armazenamento e gerenciamento de dados em nuvens. Os data centers já se apresentam como o maior prestador de serviços do mundo. É um setor que garante estabilidade, rentabilidade e crescimento únicos. E nossa intenção é criar um Silicon Valey em Campinas”, afirmou Carlos Tavares, vice-presidente da empresa, que tem um hub em operação na cidade norte-americana Loundoun Count, Virgínia.
O projeto é também conhecido como Universal Clouds, a primeira nuvem global de administração de dados. “Não existirá indústria que não vai estar no nosso negócio num futuro muito breve. Campinas tem mão de obra capacitada para treinarmos para este empreendimento, que vai armazenar, por exemplo, dados essenciais de países do Oriente Médio, da Europa, e da Ásia. Isso porque o Brasil tem boas relações com todos os países do mundo, não tem rejeição, o que é um grande fator que favorece a instalação de data centers hubs”, ressaltou Carlos Tavares.




Syngenta Paulínia investe US$ 40 milhões (cerca de R$ 160 milhões) em nova planta



Com um investimento de 40 milhões de dólares (cerca de R$ 160 milhões pelo câmbio atual), a Syngenta prevê inaugurar no primeiro semestre deste ano uma nova planta cidade de Paulínia. Segundo a empresa, este é o maior volume já aportado pela companhia desde a sua instalação na cidade, há 40 anos. A fábrica deverá produzir  fungicida destinado ao combate de ferrugem da soja, um dos principais produtos de exportação do País.

Em sua unidade de Paulínia, a Syngenta produz mais de 250 produtos diferentes, entre inseticidas, fungicidas, herbicidas e itens para saúde pública, em uma unidade com 632 mil m², que emprega 600 funcionários diretos.  A unidade é responsável por abastecer Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela.