Cinco cidades respondem por um déficit de 68,5 mil moradias
Vivendo em uma das áreas mais ricas e
desenvolvidas do Brasil, ao menos 68,5 mil famílias de quatro cidades da Região
Metropolitana de Campinas (RMC) alimentam o sonho de um dia ter uma casa
própria. O número corresponde ao déficit habitacional das cidades de Campinas
(30.691 unidades), Sumaré (12 mil), Indaiatuba (11 mil), Americana (11 mil) e Hortolândia
(4 mil).
A redução de investimentos públicos e
privados no setor, queda de crédito para financiamento, aumento das taxas de
juros, desemprego em alta e medo dos trabalhadores em fazer novas dívidas deve
agravar ainda mais este quadro nos próximos anos. Levando em conta o ritmo
atual de lançamentos e obras, de três mil unidades anuais, em números bastante
conservadores, a solução desse problema nas quatro cidades poderá levar até 22
anos, isso sem não houvesse mais candidatos a novas moradias.
Além de adiar o sonho de milhares de
famílias, a falta de investimentos no setor da construção civil também tende a
agravar o quando econômico, já que este setor responde por 9,1% do PIB (Produto
Interno Bruto) nacional, cerca de R$ 540 bilhões, e emprega 6,4 bilhões de pessoas
com carteira assinada.
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