quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Crise deve aprofundar déficit habitacional na região de Campinas

Cinco cidades respondem por um déficit de 68,5 mil moradias




Vivendo em uma das áreas mais ricas e desenvolvidas do Brasil, ao menos 68,5 mil famílias de quatro cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) alimentam o sonho de um dia ter uma casa própria. O número corresponde ao déficit habitacional das cidades de Campinas (30.691 unidades), Sumaré (12 mil), Indaiatuba (11 mil), Americana (11 mil) e Hortolândia (4 mil).
A redução de investimentos públicos e privados no setor, queda de crédito para financiamento, aumento das taxas de juros, desemprego em alta e medo dos trabalhadores em fazer novas dívidas deve agravar ainda mais este quadro nos próximos anos. Levando em conta o ritmo atual de lançamentos e obras, de três mil unidades anuais, em números bastante conservadores, a solução desse problema nas quatro cidades poderá levar até 22 anos, isso sem não houvesse mais candidatos a novas moradias.

Além de adiar o sonho de milhares de famílias, a falta de investimentos no setor da construção civil também tende a agravar o quando econômico, já que este setor responde por 9,1% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, cerca de R$ 540 bilhões, e emprega 6,4 bilhões de pessoas com carteira assinada.

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