quinta-feira, 28 de abril de 2016

Demissões aceleram na Região de Campinas


Com queda nas vendas e obrigados a cortar custos para enfrentar a crise, as empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estão fazendo os ajustes em uma das áreas mais sensíveis: no quadro de funcionários. E o enxugamento se acelerou no mês de março, com a demissão de 2.795 trabalhadores nos 20 municípios que formam a RMC. Desse total, 1.524 foram de Campinas, segundo números divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged).

Segundo o economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, o número do mês passado na RMC significa uma queda de 111,71% nos postos de trabalhos, quando comparado com os 2.502 postos gerados em março de 2015. No acumulado do ano, janeiro a março de 2016, a região já perdeu 4.290 postos, cerca de (-75,18%) quando comparados com os 5.706 postos gerados em 2015. No acumulado dos últimos 12 meses foram eliminados cerca de 51.168 empregos.

Em Campinas, maior cidade da região, os 1.524 postos fechados em março representam uma retração de 141,24% ao mesmo mês de 2016, quando foram gerados 1.079 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, janeiro a março, a cidade já viu 3.783 pessoas perderem seus empregos, enquanto que no mesmo período de 2015 foram contratados 611 pessoas. No acumulado dos últimos 12 meses foram eliminados cerca de 20.573 postos. Em Campinas, trata-se do menor março desde 1996, e na RMC o menor março desde 2003.

De acordo com Martins, os quatro maiores segmentos da RMC, a indústria, o comércio e a construção civil, eliminaram juntos, 7.282 postos. A situação só não é pior por conta dos serviços, administração pública e a agropecuária, que  geraram juntos, 1.758 postos. Em Campinas, a indústria, o comércio, os serviços, a construção civil, a administração pública e a agropecuária eliminaram juntos, 3.801 postos.

“Esse quadro indica que a taxa de desemprego continuará crescendo, já atingindo os 2 dígitos para Campinas e Região”, alerta o economista.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Campinas no radar da rede Clinica Fares



De olho em um mercado crescente, formado por desempregados ou famílias que estão deixando de pagar os planos de saúde por conta do aperto financeiro – 800 mil pessoas já abandonaram planos de saúde desde o inicio da crise -, a paulista Clínica Fares começa a colocar em prática seu plano de expansão. Com três unidades em funcionamento, a empresa, que atua no setor de saúde alternativa, planeja investir R$ 200 milhões para colocar em funcionamento 17 novos centros clínicos até o final de 2018. Entre as cidades escolhidas para receber uma das unidades está Campinas.

Fundada por um dos sócios das Lojas Marabaz, Nader Fares, a Clínica Fares tem como foco um nicho de mercado específico, ao oferecer consultas médicas e serviços laboratoriais com valor inferior a R$ 100,00. A empresa tem como alvo clientes particulares ou com seguros saúde, e planos de autogestão, como os da Caixa e dos Correios. Outra parcela importante de clientes, que já representa 30% do total, é formada por pacientes que possuem planos de saúde, mas estão insatisfeitos por não conseguirem agendar consultas, ou que acabaram de perder os seus contratos.


“Qualquer cidade com, pelo menos, 200 mil habitantes comporta o nosso modelo de atuação”, afirma o empresário, em entrevista à revista Dinheiro. “Não atendo a classes sociais, mas a quem quer ser bem tratado e por um preço justo”, diz.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Oferta em alta faz preço do aluguel despencar na região de Campinas



A crise econômica no Brasil gerou, ao menos, um dado positivo para um segmento de negócios: de aluguel de imóveis. A oferta maior de casas e apartamentos residenciais e comerciais derrubou em até 40% o valor dos novos contratos nas cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os números são de uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci).

Com maior concorrência no mercado, proprietários estão perdendo o poder de barganha com os inquilinos e interessados. Também ajuda neste novo cenário as despesas geradas com imóveis fechados, uma vez que o dono precisa arcar com custos de condomínio e taxas como o IPTU. Atualmente, um imóvel vazio está levando até oito meses para ser alugado na região.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Financiamento de imóvel em Campinas exige renda de R$ 12 mil



Um estudo divulgado pelo Portal Exame.com levantou quanto uma família precisa ter de renda mensal para financiar um imóvel em 20 municípios brasileiros. O levantamento foi feito com base em uma casa ou apartamento com 70 m2. Campinas ficou na 12ª colocação do ranking, que é liderado pela cidade do Rio de Janeiro, onde a renda familiar exigida pelos bancos é de R$ 23.749,00
De acordo com o estudo, para liberar um financiamento em Campinas as instituições financeiras exigem que a pessoa interessada tenha uma renda pessoal ou familiar de R$ 12.154,00. Para um valor total do imóvel, de R$ 372,680 mil, seriam liberados R$ 298,144 mil (equivalente a 80% do valor total), sendo que a primeira parcela teria um valor de R$ 3.646,00.
Mas as exigências aos interessados não param por aí. Para ter o dinheiro liberado, equivalente a 20% do total, a pessoa teria que dar uma entrada de R$ 74.536 mil.

No caso de Campinas, o estudo indiciou também que o preço médio do m2 é atualmente de R$ 5.324,00.

Comercio em Campinas cai 3,7% no primeiro trimestre de 2016

Crise faz consumidor fugir de compras parceladas


A crise financeira tem mudado o comportamento do consumidor campineiro neste início de 2016. Com menos dinheiro no bolso ou receoso de que seu salário não vai ser suficiente para fechar o mês, o consumo tem sido fortemente impactado, de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (11) pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC). As vendas no varejo caíram 3,7% no primeiro trimestre – comparado ao mesmo período do ano passado, atingindo uma arrecadação nos caixas de R$ R$ 2.958,9 bilhões.

Em março, a queda foi ainda mais acentuada, o que puxou o índice trimestral para baixo. No mês passado, o varejo registrou um recuo de 5,56% no volume de vendas, comparado ao mesmo mês de 2016. Por setor, o de alimento e bebidas teve atuação positiva de 2,10%; vestuário e calçados cresceram 1,80%; e eletroeletrônicos uma expansão de 0,85%.

Além de comprar menos, o consumidor também está mais cauteloso, fugindo de parcelamentos, pagando as compras no ato. A queda de vendas a prazo foi de 13,78%, contra um crescimento de 6,10% nas vendas a vista, o que indica que o consumidor está adquirindo, estritamente “o necessário” com o seu “fluxo de caixa”, fugindo das compras a prazo, nas aquisições mais supérfluas.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Preço do imóvel em Campinas sobe 2,15% em doze meses



Campinas, 07 de abril de 2016 - O preço dos imóveis na cidade de Campinas subiu 2,15% nos últimos doze meses, superior à média das 20 cidades brasileiras levantado pelo Índice FipeZap, de 0,53%. O índice verificado na cidade foi o 6º maior do País no período – atrás de Curitiba, Florianópolis, Vitória, Goiânia e Santo André – e à frente da Capital paulista. No entanto, quem adquiriu uma casa ou apartamento como investimento, ficou no vermelho no período, pois rentabilidade ficou abaixo da inflação (9,50% pelo IPCA no mesmo período, o que significa em queda real de preço.

A queda real de preço é registrada quando o valor de um determinado bem, como é o caso do imóvel, tem uma alta inferior ao aumento generalizado de preços, medido por índices inflacionários, como o IPCA.  Vale destacar que a variação real não é calculada por uma simples subtração. Para realizar o cálculo, é preciso dividir a oscilação dos preços pela variação da inflação.

Em março, segundo o levantamento, o preço do imóvel na cidade teve alta de 0,32%, uma ligeira recuperação frente aos dois primeiros meses do ano. No acumulado de janeiro, fevereiro e março, o valor ficou 0,03% negativo.


O Índice FipeZap também apurou o preço médio do metro quadrado. Em março, o preço em Campinas fechou em R$ 5.395,00, bem abaixo da média nacional, que foi de R$ 7.615,00. Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília lideram o ranking dos imóveis mais caros do Brasil, Campinas ficando em 13º lugar.

Campinas recebe investimento de R$ 13 milhões

Capgemini inaugura data center global na cidade



A Capgemini, um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, com sede em Campinas, vai construir um novo data center global no Brasil. O projeto, a ser implantando em Campinas, prevê investimento R$ 13 milhões em cinco anos e flexibilidade para ampliar a capacidade computacional de acordo com a variação da demanda dos clientes. O data Center responderá pelos negócios em toda a América Latina.
“Esse data center nos permitirá oferecer o que há de mais inovador em termos de soluções híbridas de computação em nuvem aos nossos clientes”, explica o vice-presidente de serviços de infraestrutura e outsourcing da Capgemini no Brasil, André França.
A instalação foi desenhada sobre a arquitetura Software-Defined Datacenter e está em conformidade com os padrões internacionais, reunindo as certificações Tier III do Uptime Institute (alto desempenho, segurança e confiabilidade), ISO 27001, ISO 9000, ISO 20000, ISO 14000, PCI-DSS, ISAE 3402 e SSAE16 tipo II (segurança da informação e gestão).

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Celular é principal meio de acesso à internet no Brasil, mostra IBGE



O uso do telefone celular para acessar a internet ultrapassou o do computador pela primeira vez no Brasil. É o que aponta o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014 divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais da metade dos 67 milhões de domicílios brasileiros passaram a ter acesso à internet em 2014 (54,9%). Em 2013, esse percentual era 48%. Mais de 60% dessas casas estavam na área urbana.
O celular para navegar na rede era usado em 80,4% das casas com acesso à internet, já o computador para esse fim estava em 76,6% desses domicílios e teve queda na comparação com 2013 (88,4%). A maior proporção desse uso foi registrada no Nordeste, com 92,5% dos domicílios com o celular como meio de acesso à internet.
O uso da banda larga móvel, presente em 62,8% dos domicílios com internet, aumentou 19,3 pontos percentuais em 2014 na comparação com 2013. Já a conexão de banda larga fixa diminuiu 5,2 pontos percentuais e atingiu 71,9% das casas com internet. O percentual de casas com banda larga móvel era maior no Norte (84,2%) e no Nordeste (66,2%). Além disso, 35% dos domicílios com internet tinham os dois tipos de banda larga em 2014.
Cerca de 136, 6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais tinham celular em 2014 no país. O número representa 77,9% dessa população e um aumento de quase 5% em relação a 2013 (6,4 milhões de pessoas) e de 142,8% em relação a 2005.
Com as menores proporções de pessoas com celular, as regiões Norte (69,4%) e Nordeste (69,9%) também registraram os maiores crescimentos desse contingente no período: 2,7 e 3,8 pontos percentuais. O Distrito Federal tinha a maior proporção de pessoas com celulares com 10 anos ou mais de idade (90,6%), já o Maranhão tinha a menor proporção, 54,4%.

Os grupos de idade que apresentaram os maiores aumentos entre 2013 e 2014 foram o de 10 a 14 anos de idade, ao passar de 49,9% para 54,1%, o de 15 a 17 anos, com 80,8% com celulares, em comparação a 76,7% em 2013, e o de 60 anos ou mais em que 55,6% tinham celulares em 2014, ante 51,6% em 2013.