O uso do telefone celular para
acessar a internet ultrapassou o do computador pela primeira vez no Brasil. É o
que aponta o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014 divulgado hoje (6) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais da metade dos 67 milhões
de domicílios brasileiros passaram a ter acesso à internet em 2014 (54,9%). Em
2013, esse percentual era 48%. Mais de 60% dessas casas estavam na área urbana.
O celular para navegar na rede era
usado em 80,4% das casas com acesso à internet, já o computador para esse fim
estava em 76,6% desses domicílios e teve queda na comparação com 2013 (88,4%).
A maior proporção desse uso foi registrada no Nordeste, com 92,5% dos
domicílios com o celular como meio de acesso à internet.
O uso da banda larga móvel, presente
em 62,8% dos domicílios com internet, aumentou 19,3 pontos percentuais em 2014
na comparação com 2013. Já a conexão de banda larga fixa diminuiu 5,2 pontos
percentuais e atingiu 71,9% das casas com internet. O percentual de casas com
banda larga móvel era maior no Norte (84,2%) e no Nordeste (66,2%). Além disso,
35% dos domicílios com internet tinham os dois tipos de banda larga em 2014.
Cerca de 136, 6 milhões de pessoas de
10 anos ou mais tinham celular em 2014 no país. O número representa 77,9% dessa
população e um aumento de quase 5% em relação a 2013 (6,4 milhões de pessoas) e
de 142,8% em relação a 2005.
Com as menores proporções de pessoas
com celular, as regiões Norte (69,4%) e Nordeste (69,9%) também registraram os
maiores crescimentos desse contingente no período: 2,7 e 3,8 pontos
percentuais. O Distrito Federal tinha a maior proporção de pessoas com
celulares com 10 anos ou mais de idade (90,6%), já o Maranhão tinha a menor
proporção, 54,4%.
Os grupos de idade que apresentaram
os maiores aumentos entre 2013 e 2014 foram o de 10 a 14 anos de idade, ao
passar de 49,9% para 54,1%, o de 15 a 17 anos, com 80,8% com celulares, em
comparação a 76,7% em 2013, e o de 60 anos ou mais em que 55,6% tinham
celulares em 2014, ante 51,6% em 2013.
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