segunda-feira, 27 de junho de 2016

Construção civil perde 237 vagas na região de Campinas



Das dez regionais do Sindicato da Construção (Sinduscon) no Estado de São Paulo, Campinas foi que apresentou o oitavo pior desempenho no volume de empregos no mês de Abril, segundo levantamento que acaba de ser divulgado pela entidade. No quaro mês de 2016, o setor da construção civil fechou 237 vagas de trabalho na região, o que significa um recuo de 0,29% no período, desempenho só pior na Capital (-0,61%, com menos 2.091 vagas) e Sorocaba (- 1,24%, fechamento de 1.084 vagas).

O nível de queda em Campinas foi o mesmo verificado na média nacional do setor. Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

No Estado de São Paulo, em abril, houve queda de -0,46% no emprego em relação a março, com redução de 3.481 mil vagas. O estoque de trabalhadores sofreu retração de 761 mil em março para 757 mil em abril. Desconsiderando a sazonalidade, o declínio no período foi de -1,65% (-12,5 mil vagas).

Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, a queda do nível de emprego na indústria da construção em abril já era esperada em função da recessão, e seguirá se repetindo nos próximos meses, a menos que o setor receba estímulos.

“Esperamos que o governo retome as contratações em todas as faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida, e que a União renove os convênios para que Estados e Municípios possam aportar terrenos e recursos ao programa. Medidas para ampliar a oferta de crédito ao mercado imobiliário também são urgentes. E é preciso acelerar as providências para colocar de pé as concessões e parcerias público-privadas”, afirma o presidente do SindusCon-SP.

A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Nordeste (-1,75%) e Norte (-0,89%). Na outra ponta, o Centro-Oeste apresentou alta de 1,43%, seguido pela região Sul, com 0,10%.

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