terça-feira, 26 de maio de 2015

Campinas atrai novos investimentos da China

Investimentos e negócios na região de Campinas


Menos de um ano depois de anunciar a construção de uma fábrica de ônibus movido a energia na cidade de Campinas, o grupo chinês BYD acaba de anunciar mais um investimento de grande porte na cidade: R$ 150 milhões para erguer uma planta para fabricação de placas de geração de energia solar. Segundo o protocolo de intenções assinado pela diretoria da multinacional, a nova fábrica deverá gerar, quando iniciada as operações, em janeiro de 2016, cerca de 200 empregos diretos.

Segundo o presidente da BYD no Brasil, Tyler Li, o papel da cidade de Campinas como centro de excelência e inovação foi fundamental para que a diretoria da BYD escolhesse a para a região para este segundo projeto industrial. “Somos uma empresa de inovação por isso queremos estar próximos das melhores universidades e centros de pesquisa do Brasil”, afirma.

A nova unidade da BYD Energia abrigará a montagem de painéis solares em unidade também em Campinas. O Centro de P&D da empresa no Brasil será focado em estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação pública eficiente (LED).

A BYD está trazendo a tecnologia de baterias de ferro, de ônibus elétricos e agora a geração de painéis solares fotovoltaicos – tecnologia “double glass”. A empresa acredita também no desenvolvimento da matriz solar para gerar energia limpa e barata, e também soluções fora da rede (off grid - a BYD dispõe de sistemas de geração descentralizada com painéis solares, baterias de ferro e iluminação LED).

Em junho de 2014, a BYD anunciou a instalação de sua primeira fábrica da América Latina, que está sendo construída em Campinas, próxima à rodovia Anhanguera. A obra já está na fase final e o empreendimento, previsto para entrar em operação em agosto, inclui investimento de R$ 200 milhões com a geração de 450 empregos diretos. A unidade será responsável pela montagem de chassis de ônibus elétricos, de baterias de fosfato de ferro (veículos e sistemas de armazenamento de energia).


Já a terceira unidades para ampliação da fabricação local de chassis de ônibus elétricos e fabricação de células de baterias deverá ser aberta entre 2017 e 2018. Outros produtos e equipamentos movidos a energia limpa também devem ser adicionados ao portfólio de fabricação local no futuro próximo.

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