Menos
de um ano depois de anunciar a construção de uma fábrica de ônibus movido a
energia na cidade de Campinas, o grupo chinês BYD acaba de anunciar mais um
investimento de grande porte na cidade: R$ 150 milhões para erguer uma planta
para fabricação de placas de geração de energia solar. Segundo o protocolo de
intenções assinado pela diretoria da multinacional, a nova fábrica deverá
gerar, quando iniciada as operações, em janeiro de 2016, cerca de 200 empregos
diretos.
Segundo
o presidente da BYD no Brasil, Tyler Li, o papel da cidade de Campinas como
centro de excelência e inovação foi fundamental para que a diretoria da BYD
escolhesse a para a região para este segundo projeto industrial. “Somos uma
empresa de inovação por isso queremos estar próximos das melhores universidades
e centros de pesquisa do Brasil”, afirma.
A
nova unidade da BYD Energia abrigará a montagem de painéis solares em unidade
também em Campinas. O Centro de P&D da empresa no Brasil será focado em
estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia
solar e iluminação pública eficiente (LED).
A
BYD está trazendo a tecnologia de baterias de ferro, de ônibus elétricos e
agora a geração de painéis solares fotovoltaicos – tecnologia “double glass”. A
empresa acredita também no desenvolvimento da matriz solar para gerar energia
limpa e barata, e também soluções fora da rede (off grid - a BYD dispõe de
sistemas de geração descentralizada com painéis solares, baterias de ferro e
iluminação LED).
Em
junho de 2014, a BYD anunciou a instalação de sua primeira fábrica da América
Latina, que está sendo construída em Campinas, próxima à rodovia Anhanguera. A
obra já está na fase final e o empreendimento, previsto para entrar em operação
em agosto, inclui investimento de R$ 200 milhões com a geração de 450 empregos
diretos. A unidade será responsável pela montagem de chassis de ônibus
elétricos, de baterias de fosfato de ferro (veículos e sistemas de
armazenamento de energia).
Já
a terceira unidades para ampliação da fabricação local de chassis de ônibus
elétricos e fabricação de células de baterias deverá ser aberta entre 2017 e
2018. Outros produtos e equipamentos movidos a energia limpa também devem ser
adicionados ao portfólio de fabricação local no futuro próximo.
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