quarta-feira, 27 de maio de 2015

Multinacional holandesa instala laboratório de pesquisa em Campinas

Empresa vai desenvolver pesquisas na área de cana-de-açúcar



Apesar da economia em retração, algumas empresas têm investido de olho no futuro. É o caso da multinacional de origem holandesa DSM. A empresa, que atua no segmento de especialidades químicas, acaba de anunciar a instalação de um laboratório de pesquisas com vistas a desenvolver uma tecnologia economicamente viável para produção de etanol de segunda geração, a partir do bagaço da cana-de-açúcar, e mais adiante, de biomateriais. A unidade começa a ser erguida na cidade de Campinas, ainda neste ano.

A instalação do laboratório na Região Metropolitana de Campinas (RMC) é o primeiro passo da multinacional em um novo negócio no País, onde pretende desenvolver novos negócios na área de biocombustíveis e de químicos produzidos a partir de fontes renováveis, a partir da cana-de-açúcar.

No segmento de biocombustíveis, a DSM já participa do mercado brasileiro como fornecedora da levedura industrial utilizada pela GranBio na primeira usina brasileira de etanol obtido a partir da palha da cana, inaugurada em Alagoas. Nos Estados Unidos, a própria DSM, em parceria com a americana Poet, colocou em operação a primeira usina de biocombustível em escala comercial daquele país, produzido partir de resíduos da colheita de milho. "Agora, estamos trabalhando no desenvolvimento de uma tecnologia viável para a cana", informou o presidente da DSM América Latina, Maurício Adade.


No ano passado, a DSM faturou US$ 1,25 bilhão na América Latina, dos quais entre 70% e 80% provenientes da operação brasileira.

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