Novo limite do Programa Minha Casa afeta moradores da Região Metropolitana de Campinas

Os novos tetos para financiamento do programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida, anunciados nesta semana pelo governo federal vão afetar diretamente os moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC), interessados em obter crédito. Pela nova regra, que valerá até o final de dezembro, o novo limite passará de R$ 190 mil para R$ 225 mil. Nas cidades que não estão dentro da RMC os valores permanecem inalterados.

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deverá disponibilizar para o próximo ano R$ 83 bilhões. O orçamento total para o período de 2016 a 2019 poderá chegar a R$ 302 bilhões.

Agência de investimento do Estado capta R$ 2,4 bilhões para a região em nove meses

Um levantamento feito pela Agência de Investimentos do Estado de São Paulo (Investe-SP), aponta que a região de Campinas recebeu R$ 2,4 bilhões em anúncios de novos investimentos internacionais no período de janeiro a setembro deste ano. Este valor, de acordo com o órgão, representa 75% de todo o volume que ele conseguiu atrair para o Estado no período, para construção e ampliação do parque industrial da região.

Muitos anúncios de projetos já começaram a sair no papel e outros deverão começar nos próximos meses. Mas também existem investimentos que acabaram de ser congelados pelas multinacionais, por conta da crise econômica e política do País. É o caso da chinesa BYD, que na semana passada, conforme anunciamos em nossos informes diários, suspendeu R$ 150 milhões para construção de uma fábrica de painéis solares em Campinas. Outros R$ 200 milhões da própria companhia, para construção de uma fábrica de ônibus elétrico, deverá atrasar.

Jaguariúna e Hortolândia receberão os dois primeiros telepontos da Yahsat no Brasil

Jaguariúna e Hortolândia foram os dois primeiros municípios brasileiros escolhidos para receber os telepontos - instalações que abrigarão a infraestrutura de comunicações e o centro de controle para operação de satélites – da multinacional Yahsat, com sede em Abu Dhabi. O lançamento operacional está previsto para o fim do primeiro semestre de 2017.

Os telepontos na RMC serão construídos pela British Telecom, enquanto que a General Dynamics Satcom vai fornecer duas antenas de 13 metros para as instalações.Outro contrato foi firmado com a Newtec para a entrega de plataformas de serviços e sistemas operacionais que darão apoio aos planos de expansão no país.

O investimento total é estimado em torno de US$ 200 milhões. O novo satélite, Al Yah 3, será lançado no início de 2017 sobre o Brasil, com cobertura de 95% do território.

Pirelli vai investir R$ 70 milhões em 2º campo de provas na região de Campinas

Mesmo enfrentando forte queda nas vendas de pneus, reflexo do que acontece com o setor automotivo nacional, a italiana Pirelli vai tirar do papel seu novo campo de provas. A empresa acaba de anunciar um investimento de R$ 70 milhões para erguer sua segunda pista na região, desta vez na cidade de Monte Mor. A atual está localizada em Sumaré, próximo à fábrica da Honda.

A previsão de início das obras é para 30 dias, assim que a empresa obter o licenciamento ambiental. A pista, com um estrutura bem mais completa que a atual e que ocupará uma área dez vezes maior, deverá ser entregue em três anos. O novo campo terá um circuito completo, com reta de dois quilômetros. Permitirá o teste de vários carros ao mesmo tempo, avaliações de pneus para moto e até para máquinas agrícolas.

A Pirelli detém cerca de 50% do mercado original de fábrica para carros de passeio. No segmento de reposição são 20%. Segundo a companhia, 97% dos pneus que vende no País são fabricados na América Latina.

Campinas é porta de entrada para investimento milionário de grupo libanês de educação

Grupo Sabis Educational anuncia investimento de US$ 30 milhões

A Sabis Educational Systems, rede educacional libanesa presente em 18 países, vai instalar em Campinas sua primeira unidade sulamericana. A escola fará investimentos de mais de US$ 30 milhões (mais de 120 milhões) até começar a operar com 800 alunos, já em 2018, podendo chegar a 5 mil no futuro.

A rede tem uma proposta de ensino bilíngue e laico, que objetiva possibilitar que os alunos entrem nas melhores universidades do mundo. A Sabis pretende trazer um modelo também acessível para a classe média.

“Em nosso modelo de negócios, as unidades devem prosperar, gerar riqueza e empregos na cidade, mas sempre com o objetivo principal de educar para um mundo globalizado”, explica o CEO da empresa, Carl Bistany. A ideia é que a unidade de Campinas, que vai atender desde crianças no jardim da infância até o ensino médio, seja a primeira de diversas escolas no Brasil e na América Latina.

Para a instalação da escola foi adquirido um terreno de 330 mil m². O projeto prevê área construída de 25 mil m², em área de cerca de 100 mil m² na fase inicial da unidade, com espaço ainda para expansão futura, a construção de alojamentos para intercambistas e professores e espaço verde.

Com investimento de R$ 16,2 milhões, Woodbridge inaugura fábrica em Capivari

Com investimento de R$ 16,2 milhões e geração de 134 empregos diretos, a Woodbridge Brasil iniciou ontem operação na cidade de Capivari. A empresa, de capital americano, produz espumas para assentos de veículos automotivos. A companhia estima faturar R$ 60 milhões por ano, operando em uma planta de 7 mil m² construídos e 30 mil m² de área, localizado no distrito Industrial Novo Tempo. Serao produzidos meio milhão de pacotes por ano.

Inicialmente, a nova unidade vai atender apenas às necessidades de espuma para assentos dos clientes, mas estão sendo feitos planos de expansão para que possam ser produzidas também partes internas de automóveis, como encostos e descansos de braço. “Nossa intenção é transformá-la em um centro de excelência”, disse.

O grupo Woodbridge e seus parceiros na World Polyurethane Alliance têm hoje 64 unidades em 17 países, sendo líderes globais no desenvolvimento e na produção de produtos de poliuretano e polipropileno expandido. A empresa fabrica itens em espuma para assentos, estrutura de suporte, proteção e regulação acústica de automóveis. Oferece ainda serviços como montagem e gerenciamento de estoques, engenharia e design.

Zinkpower investe R$ 60 milhões na construção de fábrica em Artur Nogueira

A Zinkpower, que trabalha com galvanização a fogo pertencente ao grupo austríaco Kopf, acaba de concluir um investimento de 60 milhões na construção de uma fábrica na cidade de Artur Nogueira a primeira no Brasil. A unidade já iniciou operações com a contratação de 60 funcionários.

Entre os principais produtos desenvolvidos pela Zinkpower estão estruturas metálicas para a construção civil (arenas, ginásios), estufas agrícolas, torres de transmissão, braços de iluminação, semáforos e defesas metálicas de rodovias (guard rails). A fábrica terá capacidade de galvanizar três mil toneladas de aço por mês.

O gerente geral da empresa no Brasil, Martin Feldenheimer, quando a Zinkpower disse que quando a empesa decidiu abrir uma planta no Brasil, já sabia que teria que estabelecer-se no Estado de São Paulo. “É onde o PIB é maior e onde está a maior geração de renda. Fizemos uma pesquisa que identificou onde estão situados hoje os maiores fabricantes de estruturas metálicas e implementos de irrigação agrícola e acabamos decidindo pela região de Campinas.”

A empresa ocupa uma área de 60 mil m², com apenas 7.800 m² de área construída. Há espaço para que a planta seja ampliada caso haja demanda de mercado.

Empresas criadas na Unicamp faturam R$ 3 bilhões e empregam 19,2 mil pessoas

As empresas criadas dentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) já fatura cerca de R$ 3 bilhões ao ano e empregam 19,2 mil pessoas. Apesar da crise econômica do país, houve um aumento de 16,18% nos postos de trabalhos gerados por estas empresas, de 2014 para 2015. Também cresceu em 20,6% a quantidade de empresas-filhas ativas no mercado, passando de 237, em 2014, para 286, em 2015.

Os números foram divulgados pelo diretor-executivo da Inova Unicamp, Milton Mori. Milton Mori explicou que empresas-filhas da Unicamp são assim chamadas porque os sócios fundadores ou atuais mantêm ou mantiveram algum vínculo com a Universidade, seja na condição de alunos, professores e funcionários. Também são filhas da Unicamp as empresas que fazem ou fizeram parte do processo de incubação na Incubadora de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp).

Mais de 37% das empresas possuem atuação fora do país, com escritórios no exterior e atividades de exportação. A maior parte delas, 93,6%, estão localizadas em São Paulo, com Campinas concentrando a maior parte, 67,5%.

Monsanto anuncia fim das operações no País da marca CanaVialis, com sede em Campinas

A multinacional de sementes e biotecnologia Monsanto anunciou ontem o encerramento dos negócios no mercado brasileiro de cana-de-açúcar, no qual operava com a marca CanaVialis, com sede em Campinas. Com o fim das operações, 150 funcionários deverão ser demitidos pela companhia.

Segundo a empresa, a descontinuidade da CanaVialis foi tomada para que sejam focados os negócios no Brasil em sementes, proteção de cultivos, biológicos e agricultura digital, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira.

A companhia disse ainda que vai discutir possíveis transferência de tecnologias no setor de cana para entidades públicas de pesquisa do Brasil. Segundo a empresa, 150 funcionários serão afetados pelo encerramento das atividades.

A CanaVialis foi criada em 2002, com o nome Alellxy, e adquirida em 2008 pela multinacional.

Campinas tem apenas 448 veículos emplacados no mês de agosto

Dos carros registrados na cidade, apenas 297 são de passeio

A redução de crédito financeiro destinada ao financiamento de veículos pegou em cheio as concessionárias de veículos novos de Campinas. Os números de agosto revelam uma forte queda de vendas do setor.

Números do Detran de São Paulo(Departamento de Trânsito) mostram que somente 448 veículos foram emplacados na principal cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no mês de agosto. Do total de emplacamentos,  297 correspondem a veículos de passeios. Os outros 151 são referentes a caminhões, ônibus, SUVs, motocicletas, dentre outros.

RMC se destaca entre as metrópoles brasileiras

Região Metropolitana de Campinas é a segunda

melhor para se viver no Brasil, aponta estudo

Com uma população beirando 2,8 milhões de habitantes e uma das rendas per captas mais alevadas do País, a Região Metropolitana de Campinas (RMC), formada por 20 municípios, ocupa a segunda colocação entre as melhores metrópoles para se viver no Brasil, tendo como base os indicadores econômicos e sociais. O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), junto a 20 regiões metropolitanas. A RMC só perde, nos indicadores apurados pelo órgão, para o Vale do Paraíba, também em São Paulo.

A pesquisa do Ipea analisou o avanço do capital humano, da infraestrutura urbana e da renda e trabalho de cada uma das 20 áreas do país entre os anos de 2000 e 2010. Para entender o ranking, é preciso observar a variação entre 0 e 1 - quanto maior for o índice, pior é o resultado da região na escala da vulnerabilidade. A RMC, seguindo os critérios analisados, teve Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) de 0,245, considerado elevado pelo Instituto. A região metropolitana de Manaus apresentou o pior desempenho, com IVS de 0,415.

Vinhedo e Paulínia estão entre as melhores cidades do Brasil para criar os filhos

As cidades de Vinhedo e Paulínia foram as duas cidades melhores colocadas entre os 20 municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) no IPPI (Índice Paulista da Primeira Infância). O estudo, realizado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), leva em consideração fatores relacionados à educação e saúde, como taxa de mortalidade, natalidade e matrículas em instituições de ensino. Monte Mor e Pedreira obtiveram as duas últimas colocações.

A pontuação para definir o IPPI vai de zero a um. Na RMC, seis cidades ficaram acima do índice geral do Estado, que é 0,7296. Vinhedo obteve a pontuação de 0,8324, enquanto Paulínia teve 0,826, índices considerados muito altos. Já Monte Mor teve pontuação de 0,5914 e Pedreira de 0,5667, considerados baixos.

Vinhedo, primeira cidade da RMC no ranking, investiu 31% do orçamento municipal em Educação no ano passado, o que representa cerca de R$ 120 milhões.

Sapore, de Campinas, dribla crise e abre 50 restaurantes

Empresa de alimentação fundada em Campinas ganha o Brasil e abre 50 novos restaurantes em plena crise

Enquanto a maioria das empresas do ramo de alimentação enfrentam as turbulências da economia, com forte queda de vendas e faturamento, a Sapore, empresa criada em Campinas em 1992 para atuar no nicho de refeições coletivas em empresas navega em céu de brigadeiro. Entre janeiro a julho deste ano a empresa abriu nada menos que 50 novos restaurantes pelo Brasil — média de 7,1 pontos mensais. Com 1,1 mil restaurantes espalhados pelo Brasil, México e Colômbia, a Sapore serve cerca de 1 milhão de refeições por dia.

Em 2014, segundo o CEO da companhia campineira, Daniel Mendez, o faturamento chegou a R$ 1,4 bilhão.

Jundiaí receberá primeira fábrica de equipamento para radioterapia da América Latina

A Varian Medical Systems, empresa norte-americana fabricante de equipamentos médicos, vai instalar em Jundiaí sua primeira planta na América Latina. A unidade vai produzir equipamentos de radioterapia que serão comprados pelo Ministério da Saúde para utilização em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), além de abrigar um centro de treinamento e capacitação. Esta é a 7° fábrica de aceleradores lineares no mundo.

A fábrica ocupará uma área de 17,5 mil metros quadrados. Para a empresa, era importante instalar sua sede em algum município na região entre Jundiaí e Campinas para que tivesse fácil acesso a aeroportos internacionais, rodovias e ao Porto de Santos. A proximidade a centros de pesquisa e de tratamento de câncer também influenciou na decisão.

A decisão de vir para o Brasil foi tomada após a Varian ter ganhado uma licitação do Ministério da Saúde em 2013. No acordo, o Governo Federal se responsabiliza a investir R$ 500 milhões na compra de 80 aceleradores lineares da empresa que serão entregues até 2018, quando a fábrica começa a funcionar.

Está prevista ainda a instalação de um centro de treinamento para profissionais da saúde em toda a América Latina.

Hortolândia no top 10 do mapa do emprego no País

Um levantamento inédito realizado pelo portal Love Mondays, que trata de carreiras, mapeou onde estão as oportunidades de emprego no Brasil neste momento de crise e forte desemprego. No ranking das dez primeiras cidades aparece Hortolândia, única representante da Região Metropolitana de Campinas, na nona posição, com 1% das vagas disponíveis. São Paulo (46%), Rio de Janeiro (6%) e Porto Alegre (5%) são as líderes.

Segundo os dados levantados, 73% das vagas estão concentradas na região Sudeste. O restante se divide nas demais regiões do País, sendo 11% na região Sul, 4% na região Nordeste, 4% Norte e 8% no Centro-Oeste. Tecnologia da Informação (36%), Bens de Consumo (21%), Serviços Financeiros (17%) e Manufatura Industrial (6%) são a profissões com maiores oportunidades de empregos.

“Não podemos ignorar os efeitos negativos da crise sobre a renda e a instabilidade que ela traz ao mercado de trabalho, mas também não podemos desprezar a realidade de que muitas empresas seguem contratando. Em muitos casos a contratação se deve à substituição de profissionais, mas há também setores que sentem menos os efeitos da recessão e que seguem aumentando o quadro de funcionário”, ressalta Luciana Caletti CEO da Love Mondays.

Bresco anuncia empreendimento em Viracopos

A região no entorno do Aeroporto Internacional de Viracopos está atraindo grandes investimentos. A Bresco Investimentos acaba de anunciar o lançamento do Flex Viracopos, localizado no Parque Corporativo Bresco Viracopos, vizinho ao aeroporto, em Campinas. O galpão industrial, projetado para receber operações de grandes empresa, tem previsão de entrega para fevereiro de 2016. O empreendimento ainda deverá contar, no futuro, com prédios de escritório, galpões, centros de treinamento, varejo de lojas e restaurantes e um hotel da bandeira Ramada com 200 quartos.

Segundo o diretor comercial da Bresco, Maurício Geoffroy, os espaços são modulares e versáteis, e permitem a expansão de seus mezaninos assim como adaptações nos acabamentos das áreas internas. "São ideais para atender diferentes tipos de uso como: escritórios, centros de treinamento, laboratórios, armazenagens, showrooms, call centers, indústrias de montagem e de alta tecnologia, entre outros", comenta o executivo. A empresa não revelou o volume total de investimentos.