domingo, 22 de março de 2015

Lava Jato trava obra bilionária que passa pela RMC



Lançado em 2010, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e inicialmente previsto para ser concluído em 2015, o álcoolduto – com 1.300 km de extensão e passando por 45 municípios de quatro Estados -, está paralisado. A obra, que terá Paulínia, na Região Metropolitana de Campinas (RMC) como um dos centros de distribuição para todo o País, já consumiu investimento de R$ 1,5 bilhão e precisa de mais R$ 8 bilhões para ser concluído. No entanto, de acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo, um empréstimo de R$ 5,8 bilhões está parado junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por conta da Operação Lava Jato.
O álcoolduto é um empreendimento da Logum Logística, um pool de empresas que tem entre seus sócios a própria Petrobras, Odebrechet e Camargo Corrêa, investigadas na operação federal.
Iniciado em novembro de 2010, o álcoolduto teve até o momento apenas a primeira parte concluída, ligando Paulínia a Ribeirão Preto, num trecho de aproximadamente 206 km de extensão.
O próximo trecho a ser construído é o que liga Ribeirão Preto a Uberaba, mas ainda não há data definida para o início das obras, já que elas dependem de licenças ambientais para serem começadas.
Com esta indefinição e com o anúncio da Petrobras, no final de 2012, de que não faria o aporte financeiro prometido para o programa, o cronograma de implantação do álcoolduto foi alterado e a operação de todo o sistema, inicialmente prevista para 2015. A expectativa é de que a conclusão da obra seja novamente adiada, agora para 2018.

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