Ao
mesmo tempo em que novas empresas anunciam grandes investimentos nas cidades da
região de Campinas, companhias que já operam há anos seguem em caminho oposto.
A retração de vendas, reflexo do aperto na economia nacional, já provoca
reflexos nos setores de componentes para o setor automobilístico e aviação.
Empresas como Pirelli e Azul começam a cortar gastos, que devem atingir
diretamente seus quadros de funcionários.
A
Pirelli – uma das maiores fabricantes de pneus do mundo – anunciou que vai
suspender o contrato de trabalho por cinco meses (lay-off) de 1,5 mil
empregados em suas quatro fábricas brasileira, sendo uma delas instalada em
Campinas. A medida deverá ser implementada ainda neste mês.
Já
a Azul Linhas Aéreas, sediada em Campinas, confirmou que poderá encolher sua
malha de vôos para diversas cidades. Embora não confirme, a companhia já teria
suspendido 11 trechos e estaria prestes a deixar de voar para outros 12
destinos. Hoje, a Azul opera em 100 destinos nacionais. Em relação a um possível
corte de 700 funcionários, a empresa negou esta possibilidade.
A
empresa afirmou que a manutenção dos serviços em algumas cidades depende da
aprovação do plano de aviação regional pelo governo. O plano autoriza o
pagamento de subsídio pela União a rotas regionais, mas ainda depende da
regulamentação pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
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